Discussão:Carta de Princípios da Wikimedia Brasil
Mudança de nomenclatura
editarMinha única sugestão de mudança é, quando se ler "mutirões", trocar por Capítulo Wikimedia Brasil. Ou trocar-se apenas no título da Carta, caso conveniente. Ozymandias 16h00min de 19 de outubro de 2011 (UTC)
- Concordo. Mutirões, embora sejam os pioneiros na Wikimedia Brasil, e até hoje exercem e exercerão um papel fundamental na WMBR, a partir da criação do capítulo eles não vão ser mais os representantes exclusivos. Seria até um pouco controverso a carta de princípios que regeria a Wikimedia Brasil ter como única base de atividade os Mutirões, que em sua definição já apresentavam um sistema anti-capítulo, entretanto essa fase já passou e hoje somos uma só equipe. MetalBRasil @ # 23h13min de 19 de outubro de 2011 (UTC)
- Concordo com essa única alteração. Pietro Roveri 01h10min de 20 de outubro de 2011 (UTC)
- Discordo Não utilizamos "Capítulo", esse nome não funciona no Brasil, e não utilizamos internamente, se forem trocar o nome coloquem "Wikimedia Brasil" que é o nome recomendado pela Foundation e que está no Estatuto. Rodrigo Tetsuo Argenton
- Wikimedia Brasil então no lugar ? Não vejo problemas. Ozymandias 12h08min de 20 de outubro de 2011 (UTC)
- Concordo. Pietro Roveri 12h27min de 20 de outubro de 2011 (UTC)
- Também Concordo com "Wikimedia Brasil". | Jaider Msg 22h09min de 20 de outubro de 2011 (UTC)
Obrigatoriedade da Carta e seu uso futuro
editarSó para deixar claro: não estou aqui para “brigar” com ninguém. Estou aqui apenas porque o Pietro me convidou (pela lista de discussão) para dar a minha humilde opinião sobre o assunto. Não desejo participar da discussão e, além isso, me reservo ao direito de não responder se achar que a discussão não está produtiva.
- Não tenho nada contra o conteúdo, em si, da Carta de Princípios, apenas questiono a obrigatoriedade de se assinar a Carta. Particularmente, considero a Carta muito bonita e útil do ponto de vista moral, mas não muito útil do ponto de vista prático. Sendo útil do ponto de vista moral, não vejo a necessidade de burocratizá-la com assinaturas, ou seja, por exemplo, acho bonito e concordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas não preciso assinar essa declaração. Algumas pessoas acham a Constituição bela, mas não precisam assiná-la. Certos tipos de pessoas concordam e obedecem os 10 mandamentos da igreja X, no entanto, ninguém precisou assiná-los. Geralmente, quando uma pessoa começa a trabalhar em uma organização, ela assina alguns contratos, alguns documentos, etc., mas não se assina a missão, a visão e os objetivos da organização. Prefiro encarar a Carta de Princípios como uma norteadora de comportamentos não como um formulário obrigatório.
- Tenho receio quanto a utilização futura da Carta de Princípios: tenho absoluta certeza de que a Carta foi elaborada com a boa fé dos autores, mas não tenho certeza se ela será utilizada com boa fé futuramente. Tentando explicar melhor, tenho medo de que um instrumento tão belo, como a Carta de Princípios, seja utilizada como uma arma ou uma ameaça contra as pessoas futuramente. Por exemplo, quanto alguém começar a dizer “Mãos ao alto senão eu atiro a Carta de Princípios em você” (claro que isso é uma brincadeira, mas pode acontecer mais ou menos assim). Ao meu ver a Carta (que deve ser uma coisa positiva) não deve obrigar ninguém a nada, isso é papel de estatutos, de regras, de políticas, de regulamentos, etc. A Carta não pode ser uma imposição do tipo “Se você não assinar a Carta, cai fora!” ou “Tal pessoa não assinou a Carta, então ela não deve ser confiável” ou “Você desrespeitou o princípio X da Carta, agora terá a seguinte punição:...” enfim, meu medo é que ela se torne, ao invés de algo positivo, algo negativo, assim como acontece em muitas religiões (desrespeitou a bíblia/corão? agora vai ter que fazer penitência/levar chibatadas...).
- Não acredito que assinaturas irão melhorar o comportamento das pessoas. Quem leu e se identificou com a Carta, irá seguir seus princípios, assinando-a ou não.
Novamente: não tenho nenhum problema com relação ao conteúdo da Carta, muito pelo contrário, poderia muito bem assiná-la, só não acho que deve ser obrigatório a assinatura. O legal dos sites wiki é que você pode contribuir sem ter que passar por burocracias, não precisa nem mesmo de um cadastro. Para mim, princípios existem para serem seguidos, não assinados (ao contrário de contratos, cheques, documentos legais, etc.). Abraços | Jaider Msg 23h09min de 19 de outubro de 2011 (UTC)
- Legal Jaider. E não estamos aqui para brigar :) Concordo com sua comparação, apenas é importante lembrar que nós não assinamos a Constituição ou a Declaração dos Direitos Humanos diretamente, mas assinamos através de representantes legais e somos obrigados a cumpri- las se queremos viver na sociedade brasileira. Neste caso é uma imposição moral, quer queiramos quer não. Assim, pela sua explicação, a pessoa ao assinar o Estatuto estaria, indiretamente, se submetendo à Carta de Principios, e não discordo disto. A discussão geral surgiu sobre qual pré-requisito exigir de uma pessoa que quer participar da organização. Outros capítulos possuem uma série de exigências (incluindo dinheiro e afins) enquanto propusemos que a única coisa que a pessoa aceitasse para ser da WMBR é concordar com a Carta. Isto não significa assinar a Carta diretamente, mas que ao participar das atividades da WMBR indiretamente significa que você adere à Carta. Sobre considerar a Carta como sagrada, aplicar os conceitos da Carta cabem ao Estatuto e ao Regimento Interno, mas consideremos que as ações que decorrem de se opor a um dos Principios da Carta serão completamente contra-produtivos (p.ex. Ser contra o conhecimento livre). É o mesmo que se opor aos 5 pilares da Wikipédia: você nunca os assinou, mas é obrigado a seguir os pilares para garantir não receber qualquer sanção da comunidade. O mesmo ocorre aqui. Porém será interessante se vc propuser um outro meio como pré-requisito mínimo para organizar o ingresso de novos usuários. Ozymandias 23h51min de 19 de outubro de 2011 (UTC)
- Exatamente Ozy. Nunca precisei assinar os 5 pilares e acho que isso mostra uma liberdade e uma praticidade para com a comunidade. Quem tiver um comportamento desestabilizador deve, sim, sofrer punições. Mas essas punições devem vir de regras práticas, de normas de conduta estabelecidas, não de princípios gerais. Por exemplo, se alguém se envolver em uma 'briga interna' com outra pessoa ela deve dizer "tal pessoa está me impedindo realizar determinada tarefa na WMBR" e não "tal pessoa não apoia o conhecimento livre porque está me impedindo de realizar tal projeto e isso vai contra o que acreditamos e o que está escrito na Carta de princípios..." (sabe? colocando um contra o outro por causa de ideais ao invés de ações concretas). Mas você tem razão. Infelizmente não tenho outra ideia para um tipo de pré-requisito para o ingresso de novos usuários. Para mim, todos são bem-vindos desde que respeitem e sigam (sem precisar assinar) a Carta de Princípios. Para mim não faz muita diferença já que concordo com a Carta. Nunca assinei porque achava que não precisaria (sabe aquele negócio de ter que "provar pra todo o mundo/Que eu não precisava/Provar nada pra ninguém"? rsrs). Então, só coloquei minha opinião para que vocês possam refletir sob esse ponto de vista também. | Jaider Msg 22h09min de 20 de outubro de 2011 (UTC)
- Interessante, Jaider, compartilho sua preocupação. Porém, vale notar que a assinatura pode ser retirada a qualquer momento e assinar a lista serve para dar corpo à Wikimedia Brasil. Por isso assinei, se algum dia acontecer o que você disse, retiro a minha assinatura. Mas acredito que é uma boa e simples porta de entrada para o capítulo (este, sim, com regimentos e estatutos). Abraços, Pietro Roveri 01h25min de 20 de outubro de 2011 (UTC)
- Sim, concordo contigo. Reconheço a importância da Carta. Só não acho que ela deva se tornar uma imposição. Não gosto da ideia de que as pessoas terão que assiná-la só porque está no regulamento ou porque outras pessoas querem que você assine. Prefiro ela como está: assinatura espontânea/voluntária. Considero mais nobre. Aliás, sinto mais vontade de assinar a Carta quando ela está livre de imposição. Se for obrigatória... perde um pouco da beleza. Acho que vou ter que assiná-la antes que ela que ela se torne obrigatória... :-P | Jaider Msg 22h09min de 20 de outubro de 2011 (UTC)
- Assinar a Carta é dizer "eu apoio", "eu quero ser assim", isso que a assinatura diz. Não entendo o porque não assinar, esse texto que escreveu tomou lhe mais tempo que assinar e mostrar seu apoio a Carta e ao Movimento como um todo. Rodrigo Tetsuo Argenton 01h37min de 20 de outubro de 2011 (UTC)
- Legal Jaider. E não estamos aqui para brigar :) Concordo com sua comparação, apenas é importante lembrar que nós não assinamos a Constituição ou a Declaração dos Direitos Humanos diretamente, mas assinamos através de representantes legais e somos obrigados a cumpri- las se queremos viver na sociedade brasileira. Neste caso é uma imposição moral, quer queiramos quer não. Assim, pela sua explicação, a pessoa ao assinar o Estatuto estaria, indiretamente, se submetendo à Carta de Principios, e não discordo disto. A discussão geral surgiu sobre qual pré-requisito exigir de uma pessoa que quer participar da organização. Outros capítulos possuem uma série de exigências (incluindo dinheiro e afins) enquanto propusemos que a única coisa que a pessoa aceitasse para ser da WMBR é concordar com a Carta. Isto não significa assinar a Carta diretamente, mas que ao participar das atividades da WMBR indiretamente significa que você adere à Carta. Sobre considerar a Carta como sagrada, aplicar os conceitos da Carta cabem ao Estatuto e ao Regimento Interno, mas consideremos que as ações que decorrem de se opor a um dos Principios da Carta serão completamente contra-produtivos (p.ex. Ser contra o conhecimento livre). É o mesmo que se opor aos 5 pilares da Wikipédia: você nunca os assinou, mas é obrigado a seguir os pilares para garantir não receber qualquer sanção da comunidade. O mesmo ocorre aqui. Porém será interessante se vc propuser um outro meio como pré-requisito mínimo para organizar o ingresso de novos usuários. Ozymandias 23h51min de 19 de outubro de 2011 (UTC)
Novamente, deixar de assinar a carta não deve excluir ninguém como voluntário. A assinatura está condicionada aqueles que desejam ser membros do capítulo. O voluntariado ainda é livre.OTAVIO1981 (discussão) 11h46min de 24 de outubro de 2011 (UTC)
- Acredito que é exatamente isso, Otavio. Abraços, Pietro Roveri 12h52min de 24 de outubro de 2011 (UTC)
Fechamento da Carta
editarComo não há mais discussões sobre alteração da Carta, vamos fechar o texto de vez ? Ozymandias 12h53min de 2 de novembro de 2011 (UTC) P
- Acho que podemos fechar. Pietro Roveri 15h01min de 9 de novembro de 2011 (UTC)
Já havia fechado, se o combinado era dia primeiro e não houve discórdias. Rodrigo Tetsuo Argenton 17h08min de 9 de novembro de 2011 (UTC)
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editarCorreção gramatical: "Exercem esse papel sem representá-las, ou por elas ser representada, em qualquer esfera." >> "por elas ser representados"
Justificativa: Erro de concordância, já que o sujeito é "voluntários". Vinicius Siqueira 15h51min de 2 de novembro de 2011 (UTC)