Futuro da Wikimedia no Brasil/Notas

Estas são as anotações abertas a complementações e retificações. Cópia bruta do pad pode ser localizada em Futuro da Wikimedia no Brasil/Pad de 20140830 + Futuro da Wikimedia no Brasil/Chat do pad de 20140830.

Abertura

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Abertura do evento com fala do Célio, contextualizando a reunião, seu significado e suas limitações:

  • "Não é uma reunião para fechar coisas, mas pelo contrário, abrir possibilidades, discutir caminhos"
  • "Nenhum de nós, nem eu, nem todos nós juntos falamos pela Comunidade"
  • "Não falamos em nome de toda a Comunidade. Somos uma parte da Comunidade".
  • "Não precisamos sair daqui necessariamente com um consenso."
  • "Não precisamos sair daqui necessariamente percorrendo um único caminho."
  • "Há diversos caminhos e todos eles podem ser percorridos por quaisquer um de nós."

Apresentações dos participantes

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Notas
  • O texto escrito aqui pode estar incompleto ou não refletir com exatidão a fala dos citados.
  • As falas de Patrício Lorente e Asaf Bartov condizem com a tradução do inglês para o português feita no momento pelo tradutor.


Cada um introduziu-se brevemente:


  • 1. Célio. Sou o Sturm da Wikipédia , sou voluntário do projeto a mais de dez anos, no último ano tenho trabalhado no programa Catalizador, edito diariamente desde 2004.
  • 2. Márcio. Sou publicitário, faço um tipo de contato aqui na Wikimidia do Brasil faz 4 anos e o meu foco é em eventos e fotografia. Já tive contato com uma série de pessoas ao longo do tempo. E cada vez sempre aprendo um pouco mais. Para mim é uma satisfação estar aqui.
  • 3. Fábio. Estou na Wikipédia desde 2007. Sou professor de matemática da universidade. Tenho participado do projeto educacional, como embaixador e como professor desde os últimos dois anos, como atividade off-wiki. Comecei a me envolver com o grupo de usuários desde a Wikimidia de Buenos Aires, foi em 2009. Foi a primeira vez que tive contato com a comunidade Wikimidia fora da Wikipédia.
  • 4. Rafael Moretti. Meu nome é Rafael, na Wikipédia o meu sobrenome é Moretti, eu edito desde 2005. Eu edito mais na Wikipédia e no Wikidata, fora da Wikipédia eu comecei a participar do grupo de São Paulo desde o ano passado, quando a gente começou a fazer mais encontros e eu tenho tentado participar mais das atividades em outreach, de tentar fortalecer o movimento desta área.
  • 5. Teles. Sou o Teles. Criei a conta em 2007 mas comecei a participar mais ativamente em 2008. Praticamente na Wikipédia em português. Depois fui participar mais do Meta e estou tentando agora entrar no Commons também, entender mais o Commons. Hoje em dia sou estudante universitário e não sobra muito tempo para editar, então fico mais na parte administrativa e menos na parte de elaboração de artigos.
  • 6. Jurema. O meu nome é Jurema. Na Wikipédia eu edito como JMGM, edito na Wikipédia desde 2004. Sempre como editora. Já fui administradora durante quatro anos. E por motivos particulares deixei a administração e voltei a editar normalmente. Em resumo faço parte da Wikipédia em português, do Commons. Da Wikimédia Brasil tenho participado de algumas reuniões.
  • 7. Vitor Mazuco. Sou o Victor Mazuco, edito desde 2008 quando tinha quatorze anos. Edito os artigos da (....) Faço muitas edições de combate ao vandalismo com o Huggle. Sou o terceiro editor em número de edições. Faço parte do mídia Commons também.
  • 8. Fabio Barros. Meu nome é Fábio, edito na Wikipédia desde 2006. O meu nome lá é Fábio Barros e eu sempre procurei atuar somente como editor de forma isolada, sem me envolver (com a comunidade), mas agora eu estou aqui.
  • 9. Jo Lorib. Edito bastante desde 2006. Sou administrador desde 2007. Estou envolvido nesta comunidade. Comecei a fazendo encontro no Wikisampa, comecei a me envolver, fiz alguns encontros da Wikimidia também. Estou quase desde o começo nos encontros lá do Centro Cultural de São Paulo. Faz bastante tempo, nem lembro de quando. E estou aqui para apoiar e ver no que vai dar.
  • 10. Victor Lopes, O meu nome é Victor Lopes e este é o meu nick na Wikipédia. Eu comecei na Wikipédia em inglês em 2005. Aí em 2006 fui para a Wikipédia em português e estou lá desde então. Comecei a me envolver com os encontros presenciais desdee 2012. Sou jornalista. Na vida real.
  • 11. OS2Warp. Eu sou o OS2Warp. Não lembro quando entrei e também não lembro quando saí.
  • 12. João Pechanski. Eu sou o João Pechanski na Wikipédia vocês não me conhecem, mas eu sou o Joalpe. Sou professor de jornalismo na Cásper Libero, aqui em São Paulo. Eu me envolvi inicialmente na Wikipédia em inglês, dentro do quadro do meu doutorado. Isso em 2011 e agora quando comecei a docência, comecei a utilizar a Wikipédia em sala de aula, com os meus estudantes da faculdade de jornalismo. Fazendo um trabalho de inclusão das vítimas políticas da ditadura na enciclopédia. A minha ideia é mais pensar na Wikipédia na perspectiva educacional. Tive contato com o Programa Catalisador. Soube que o Catalizador ia deixar de existir. Estou tentando me reorganizar. Porque para mim o programa foi muito útil. Digitei no Google: Wikipédia, universidade, programas educacionais e cheguei ao Catalizador.
  • 13. Luiza Teles. Sou Luiza Teles. Eu tenho oito anos de Wikipédia. Eu gosto de melhorar artigos. Então fico mais nesta parte, menos revertendo lixo vandalismo, etc, mas também por que me sinto melhor contribuindo desta forma e eu gosto mesmo, é de melhorar um artigo que já existe na Wikipédia. Diferente do Lucas, eu não gosto da parte técnica e nem a entendo. Eu tenho desde o início participado das discussão em torno da criação do grupo Wikimedia Brasil. Participo muito como leitora. "Precisamos de uma identidade própria. Melhor relação com a Fundação," Otimista com crescimento do movimento. Tem experiência em organização empresarial e gestão comercial. Pretende usar seus conhecimentos profissionais para ajudar no movimento.
  • 14. Luiz, Lugusto. Nas discussões costumo me chamar de Lugusto, mas o meu nome de usuário é 555. Participo da Wikipédia desde 2004. Numa primeira fase fui administrador da Wikipédia em português. Administrador e burocrata no Wikisource em português, tradutor do MediaWiki e voluntario de responder os e-mails via OTRS. Me afastei aproximadamente em 2009, voltei em dezembro de 2013. Atualmente ativo principalmente no Wikisource e Wikidata. Tive participação dentro do Projeto Catalisador dentro do Projeto de Mapeamento de Recursos Educacionais Abertos, cujo relatório está para ser publicado. Participei como uma espécie de assistente de pesquisa, digamos assim, de fevereiro a abril deste ano. Profissionalmente ao ingressar na Wikipédia, cursava faculdade de História. Atualmente estou concluindo a faculdade de Biblioteconomia.
  • 15. Vini. O meu nome é Vini. Sou editor da Wikipédia desde 2007, quando tinha 14 anos, como o nosso amigo Victor. Fui administrador, editei vários artigos, combati alguns vandalismos. Tem muita gente da mesma época, eu o Fábio, o (...), o Mazuco. o OS, o Jo Lorib. Eu também estou envolvido nas discussões sobre a Wikipídia Brasil desde, acho 2011 ou 2012, não lembro exatamente. Tive a oportunidade de participar de três Wikimanias e conhecer mais ou menos como a comunidade internacional se organiza. E eu fiquei muito entusiasmado de ter aqui no Brasil também, uma comunidade mais representada. Por isso eu estou empenhado, enfim todo mundo que tem interesse em trazer para o Brasil, este nível de organização que existe em outros países e que a gente pode conseguir fazer coisas bem legais, através disso. Como a Luiza falou e agente vem conversando sobre isso também, o quanto é importante esta identidade, o quanto importante é a gente se relacionar e se conhecer, se gostar e gostar de fazer junto. Por isso eu estou muito feliz em estar aqui hoje. E agradeço a presença de todo mundo, por que a gente se entende em fazer e de organizar este encontro. Em todos as vezes que fomos na Wikimédia deste ano. Valoriza a identidade e o grupo. "É importante a gente se conhecer, se gostar e trabalhar juntos".
    • Fábio Pessoal, um momento. Alguém tem problema, eu estou fazendo um relatório sobre o que as pessoas estão falando. Alguém quer que eu omita alguma informação pessoal ? Ninguém tem problema ? O que se falou, pode ser publicado ?
  • Nota de edição: A platéia não se manifestou sobre alguma restrição.
    Luiza Teles Ao contrário. Eu posso inserir uma informação ? É porque eu acho que esta experiência minha é bacana para este momento. Eu faço gestão comercial, trabalho a quarenta anos, completamente diferente do meu trabalho na Wikipédia. (É o seu primeiro encontro ?) É o meu primeiro encontro aqui em São Paulo. (Com bastante gente ?) Com bastante gente, é. (Teles A gente foi ao primeiro encontro, eu, ela e o Chico Venâncio. Três pessoas). Sim, foi. Eu vou usar a minha experiência agora na Wikipédia e na Wikimídia.
    Jo Lorib Este é um ponto de virada. A gente não se conhecia. Conhecia pela internet e não sabe a cara e aí você vem no encontro. Eu tenho experiência desde o primeiro encontro do Wikisampa e aí você a cara é diferente. Sabe, é uma experiência bacana.
  • 16. Rafael Pezzi. Sou o Rafael. Estou na Wikipédia desde 2012 somente como professor no programa Wikipédia Universidade. Começou como um trabalho independente do Projeto Catalizador no Rio Grande do Sul. Quando submeti a proposta, ela não foi aceita. Fiquei em contato com o Fábio. Tem atraído novos professores ao projeto. Primeiro professor da UFRGS a entrar no projeto educacional. Eu tenho estudado e promovido seções de conhecimento aberto, geral. Tem experiência com software livre, ciência aberta, conhecimento livre. Seu trabalho na Wikipédia se resume essencialmente ao projeto educacional. O meu trabalho é praticamente organizando o trabalho dos alunos, respondendo as perguntas deles.
  • 17. Raylton. Sou o Raylton do Wikilivros. Sou administrador a um tempinho. Estou desde 2008. Apoio o movimento Wikimedia Brasil.
  • 18. Helder sou o Helder. Na Wikipédia sou o Helder.wiki. Comecei a editar em 2006 como anônimo e me registrei em 2007 como editor no Wikilivros. De lá para cá, fui me envolvendo mais na parte técnica, software do MediaWiki, bugs do Bugzilla. Ultimamente em JavaScript. Recentemente consegui acesso para editar interface de todas as wikis, na parte de interface. Contribuo com conteúdo de matemática.
  • 19. Jonas. Oi, eu sou o Jonas. Edito a Wikipédia desde 2008. Faz computação, trabalhou com o Catalisador produzindo a linha do tempo - toollabs:ptwikis/Linha do tempo (um histórico de eventos significativos) e também fazendo um robô para os WikiProjetos. Participou da fundação do Grupo de Usuários.
  • 20. Asaf. Bom dia. O nome dele é Asaf. Começou a editar na Wikipédia em inglês em 2001. Em 2003 ele passou a editar na sua língua mãe, que é o Hebreu, de Israel. Ele ajudou a fundar o capítulo. Em 2009 ele passou a ser diretor deste capítulo. Ele começou a ficar mais envolvido na percepção do que estava acontecendo na Wikimídia no cenário internacional. No início de 2011 ele foi contrato pela WMF para trabalhar na parte de 'Grants' e parte da missão dele agora é também fazer a comunidade crescer em outros lugares. Fazer o Global South crescer no movimento. Hoje em dia ele ainda é um editor voluntário, a área de especialização dele são os assuntos clássicos ele também luta por resolver o viés presente em artigos na Wikipédia em Hebraico. Uma coisa que esqueci de mencionar antes que o trabalho dele na Wikimedia internacional está voltado principalmente para o Sul Global (Global South). Na segunda metade de 2013 ele foi designado pela fundação para ser um ponto de contato com o Projeto Catalisador desde 2013. Quando tomou-se a decisão de não renovar o projeto, ele ainda foi designado como uma pessoa de ponto de contato com a comunidade local.
  • 21. Patrício Lorente. Sou o Patrício de Buenos Aires argentino. Começou a editar a Wikipedia em espanhol em 2005. Em 2007 o nosso grupo de wikipedistas fundaram a Wikimedia Argentina. Desde 2007 até 2012, foi presidente da WMAR e foi um dos organizadores do Wikimania Buenos Aires em 2009. Foi lá que conheceu algumas pessoas que estão aqui hoje. Em 2010 eles começaram a entrar em contato com outros grupos, na América Latina e grupos na Europa para fundar uma rede chamada Iberocoop. Um fator de destaque é que um grupo de brasileiros sempre estava presente, mas eram sempre pessoas diferentes no grupo. Mudavam bastante. Em 2012 ele foi eleito pela comunidade para fazer parte do conselho para fazer parte do conselho da Fundação Wikimidia e ele é agora o vice-presidente da Fundação. Todas estas posições que ele disse, são posições voluntárias, só para deixar claro, não são posições pagas.
    Luiza Teles. Eu queria falar uma coisa sobre vocês, Patrício. Eu conheço s sua Wikimedia, o seu capítulo. Por conta do grupo ser os de Molina. Vocês tem um entrosamento incrível. Espero que consigamos fazer a mesma coisa. Eu leio vocês e virtualmente percebo o sentido de grupo que eu queria, ter no nosso grupo. Qual vai ser a sua participação no nosso grupo, para trocar as experiências ?
    Patrício Lorente. Eu não vou fazer parte do grupo, porque não faz sentido. O grupo tem que ser vocês. A gente está a disposição, a WKF a Wikimedia Argentina ou eu, o que a gente puder fazer para ajudar vocês, a gente vai fazer. Tem duas coisas que podem ser relevantes para vocês. A primeira é em relação ao Iberocoop, esta rede de capítulos. Uma coisa que o Iberocoop faz é manter as coisas bem simples. É uma rede de capítulos. Mas não é uma rede formal. É uma rede que serve de ponto de contato e a característica marcante é que as coisas são simples. A segunda coisa que ele diz é que o mais importante é que vocês terem contato, uns com os outros e compartilharem experiencias. Não só dentro do grupo, mas fora do grupo também. Porque vários problemas que vocês estão tendo, outros grupos já tiveram, no passado. Por isso é muito importante trocarem estas experiencias com outros grupos também. De modo que vocês podem aprender mais rápido.
    Patrício Lorente. A última coisa que ele vê, para não prolongar demais, é que você mencionou o capítulo da Argentina, de fato é um capítulo sólido, um capítulo forte, mas não quer dizer que não existam diferenças dentro do grupo na Argentina. As pessoas também tem diferenças, mas que o segredo, o mais relevante é saber lidar com as diferenças. Encontrar formas e mecanismos para lidar com as diferenças, com os pontos de vista diferentes.
    Patrício Lorente. Como exemplo. Em 2007 quando eles criaram o capítulo da Argentina, eles estavam em contato com vários grupos locais e eles foram o primeiro capítulo. Eles achavam que o Brasil ia ser o segundo e se passaram sete anos, já está em 2014 e ainda não tem um capítulo brasileiro. Ele acha que existem vários motivos para isso ter acontecido, mas ele acha que um motivo de destaque é que o grupo brasileiro ainda não conseguiu encontrar formas de lidar com as diferenças de idéias. E isso é fundamental para criar um capítulo.
    Luiza Teles. Obrigada.
  • Nota de edição. Chegaram mais dois participantes da reunião.
  • 22. Braz Leme. Eu sou o Braz, Braz Leme, Prazer para quem não conheço. Conheço uma meia-dúzia. Acho que mais. Desculpa pelo atraso. Edito desde 2007, eu acho. Novembro de 2007. Eu sou uma pessoa que não vota para tirar nada. Independente do que falte no artigo. Acho que temos que lutar para fazer que eles tenham valor. Que qualifiquemos o artigo. E não chegar lá e apagar. Isso acontece aqui direto, tanto é que hoje até o Vietnã está na frete da língua portuguesa, o que é lamentável. Mais ou menos isso. Otimista com o movimento. Contrário à atualização ortográfica.
    • Fábio. Para quem chegou agora. Eu estou tomando notas. Se alguém não quiser que eu cite o seu nome, por favor diga.
  • 23. Diana Cury. Boa tarde. Desculpa o atraso. Eu tenho conta registrada desde 2011. Eu comecei a editar na Wikipédia, depois desisti um pouco porque achei muito complexa e passei a editar mais nos outros. Como no Wikisource, no Wikiquote, no Commons. Na Wikipéia comecei a editar sobre Wordpress, que é o movimento que eu participo, o assunto secundário depois, passou a ser história antiga e filosofia. Eu tive interesse em persistir na Wikipédia porque é diferente de outros projetos, ela tem mais conflitos, outros projetos são muito assim... 'vazios'. É atraída pelo fato de que, na Wikipédia, há pessoas com vários tipos de formação, de outros interesses, outras motivações.
  • 24. Marco Túlio, tradutor e coordenador da Escola de Dados.
  • Chegaram depois:
  • 25. Tom. Tem conta na Wikipédia desde 2006 e começou a envolver-se com outras atividades Wikimedia desde 2008. Trabalhou no catalisador coordenando o programa de educação e hoje está na Open Knowledge Brasil, a Rede pelo Conhecimento Livre.
  • 26. Rodrigo Argenton
  • 27. Jorge. Professor de português, trabalha com alunos de 14 anos
  • 28. Joice. Conheceu o movimento por um curso da Ação Educativa. Trabalha numa escola de ensino básico. Viu a oportunidade de fazer ações em conjunto.
 
https://i.chzbgr.com/maxW500/8303935744/hB8987115/ --> Hahahaha! --Vini

Discussão

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  • Célio: Chegamos quase as dez e meia, antes de gente passar por uma apresentação ou até mesmo questões que nos foram colocadas ao longo destes mais de sete anos, de discussão, de criação de capítulo. Vou contar a história, um pouco para vocês, mas já houve de forma mais ou menos estruturada, talvez umas quatro tentativas de criação de capítulos, aqui no Brasil. Com grupos distintos. Pessoas obviamente as vezes aparecendo, as vezes mais de uma oportunidade, mais o fato, até hoje nós não conseguimos consolidar a formação de um grupo estruturado, coeso, obviamente isso não nos impediu de fazer muitas coisas boas, também. Seja individualmente ou seja em grupos não formalizados. A Wikipédia em português é o resultado não só do nosso trabalho aqui no Brasil, claro que também, de toda a comunidade lusófona do mundo afora e acho que a gente se orgulha dela, apesar dos conflitos e problemas, que nós vemos todos os dias. Mas antes desta apresentação vamos abrir espaço para o Asaf e Patrício talvez para falar um pouco das expectativas deles, desta discussão, algo breve.
  • Asaf: Ele disse que praticamente tudo o que ele queria dizer, na apresentação dele, o Célio disse nas palavras iniciais, que não é um encontro de tomada de decisão, mas é um encontro mais de trocar idéias mesmo. Ele escutou a apresentação de todo mundo. Ele viu diferentes interesses aqui, basicamente sobre a política da Wikipédia, sobre drama internos. Mas que ele faz um pedido a todos para aproveitar o tempo de forma inteligente. Para focar nas questões que envolvem o futuro e o presente, mas não estender o foco em falar coisas do passado. Temos diferentes possibilidades para discutir o futuro e o presente e para a gente fazer melhor uso do tempo.
  • Célio: A partir daquilo que a gente almeja para o futuro: como a gente pode construir isso, quais os recursos e como a gente precisa se organizar para fazer o projeto que a gente almeja.
  • Asaf: O Asaf está dizendo que, se tiver algo sobre o passado, sobre o Catalizador nas questões que você, ainda que estão te incomodando, que estão te impedindo de se concentrar, coisas que você gostaria muito de saber, ele está sugerindo a gente usar a hora do almoço. Ele está aqui, ele pode responder qualquer pergunta que vocês tiverem, ele está abrindo a oportunidade para ter este tipo de discussão também, ele não quer impedir que vocês não discutam ou não falem sobre o passado também, mas ele está só focando na parte de aproveitar o tempo do encontro, para a gente falar do futuro, sobre o presente, mas durante o almoço ele pode ter o prazer de responder perguntas sobre o passado, sobre o catalizador também.

Apresentação do Marcio e do Célio

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Apresentação criada pelo Marcio Assis e apresentada por ele e pelo Célio
  • Marcio: (Apresentando Slides) Precisamos discutir quem somos nós, quais são os nossos valores.
  • Marcio: Oi pessoal. Tem quatro blocos aqui sendo apresentados hoje. O primeiro deles apresentado é o principal ponto que eu queria falar aqui hoje, agora e ao longo do dia dele se possível, ser uma das principais discussões. Um item que me chamou bastante a atenção e que ao longo do tempo uma das atividades que eu desenvolvo como (...), que eu sou responsável por uma equipe de 30 pessoas na empresa onde eu trabalho, a gente volta e meia a gente tem que chegar a este ponto.
  • Marcio: O segundo bloco são perguntas da Fundação Wikimedia sobre o futuro do movimento, isso foi manda em um post para a gente, a questão de dois, três meses atras, em que, foi uma das primeiras, assim levantamentos efetivos onde a gente gostaria de estar chegando. Isso é um conjunto de aproximadamente dez perguntas, que a gente se esforçou para tentar pelo menos a gente colocar os principais pontos que a gente acreditava, mas isto está aberto para a discussão. OK ? Simplesmente para a gente ter pelo menos um início, do que a gente está discutindo.
  • Marcio: O terceiro bloco são os caminhos possíveis ao movimento. A gente identificou três possibilidades, mas que elas podem ser fases, ou podem ser o início de cada uma delas também. OK ? Mas também pode haver discussão.
  • Marcio: E o último item quatro é se existisse a Wikimedia do Brasil. Quais seriam os ganhos, o que traria de diferente ?

Quem somos nós?

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    • Marcio: A primeira parte que eu queria comentar, isso aqui é como se fosse uma dinâmica, que eu agradeço a presença de todos. Quando eu falo agradeço, eu agradeço a cada um de vocês. E por que eu estou fazendo isso ? Porque eu sei que cada um de nós, temos outras coisas para estarem fazendo. Cada um de nós temo famílias, tem amigos, tem trabalho, tem outras coisas e assim mesmo, nós estamos aqui hoje, num sábado, de manhã. Numa sala, vinte pessoas. Ok ? Então o ponto importante é, por que nos estamos aqui ? E este porque é basicamente o que nos motiva, é basicamente aquilo que faz o que a gente se mexa para ir buscar nossos próprios objetivos. Cada um de nós tem os seus próprios objetivos. cada um de nós tem as coisas que está buscando. mas o eu é importante que este grupo, as pessoas que estão aqui e tantas outras que não estão aqui nesta sala, elas também tem seus objetivos, elas também estão em busca de algo. E quando a gente analisa o que é uma Comunidade, o que é um grupo que dá certo, efetivamente é que esse grupo, essas pessoas elas tenham coisas em comum.
    • Marcio: Geralmente elas tem duas coisas em comum. Dois blocos. O primeiro bloco é que elas tem uma visão, de que algo pode ser melhor, algo pode ser construído, algo pode ser realmente positivo. O segundo bloco, e compartilham entre eles, é um conjunto de valores. Envolvem valores éticos, a forma como elas estão acostumados a se comunicar uma com as outras. E quando você tem uma Comunidade, um grupo de pessoas que tem tanta esta visão, como este valores de forma realmente estruturada e que é uma área bastante comum a todos eles. O grupo é mais forte e dinâmico. O grupo se torna dinâmico e este grupo dinâmico é capaz de fazer coisas incríveis.
    • Marcio: Eu estou aqui desde 2011. eu já participei de três Wikimanias. Todas eu paguei do meu próprio bolso e fui. Eu considerei que era algo extremamente importante. Porque era uma experiência completamente diferente de qualquer outra coisa profissional. E nesses três eventos que eu participei, eu aprendi muitíssimo. É aquilo que eu falo. Eu vivo aprendendo o tempo todo. E eu tenho como objetivo de vida meu, é apenas aprender, evoluir e compartilhar. Este é o meu objetivo e não tenho mais nenhum outro. E o que me chama a atenção é que no caso do movimento Wikimídia, tem muitas destas coisas mas com muitos fatores e isso me atraiu. E isso faz gente valorizar e proteger isso. E nesses eventos internacionais, aconteceu uma vez, bastante interessante, não sei se o Vini estava presente. Foi em Washington isso, a Wikimania não havia começado ainda efetivamente, tinha uma visita no Capitólio. Eu estava em um grupo de mais ou menos 25 pessoas, acho que eu era o único brasileiro talvez, e a gente foi lá visitar o Capitólio. Quando a gente chegou lá o guarda que estava organizando a visita perguntou assim, vocês são de onde ? O primeiro rapaz que estava na frente era um austríaco Ele olhou para trais, deu risada e falou, nos somos de todos os lugares. Aquilo me chamou bastante a atenção. Porque não é apenas uma questão de geografia, é uma questão se você tem um grupo de pessoas, que tem aquelas características, elas não estão apenas em um país, ou uma cidade, elas estão espalhadas no mundo inteiro. E essas pessoas fazem coisas para que unem elas. O principal motivo é que elas acreditam o que elas fazem é muito importante. É por isso que elas se esforçam. É por isso que elas se dedicam, se sacrificam, elas investem tempo, investem as vezes muito mais que tempo. E quando a gente analisa é em verdade, a própria inscrição da Wikimídia, é um movimento baseado em voluntários. Vou falar de novo. É um movimento baseado em voluntários. Os quais compartilham uma visão e um conjunto de valores. A base disso é que o conhecimento deve ser livre e acessível a todos os seres humanos.
    • Marcio: São coisas que as vezes a gente esquece. A gente esquece do porque que a gente faz as coisas. A gente esquece efetivamente quem nos somos e o que nos buscamos. Eu acho que é importante a gente revisar isso, para sair da estaca zero, como se fosse uma flecha no espaço (...) de um rio, um começo inteiramente novo, uma visão completamente nova. Do que a gente está fazendo e porque a gente está aqui. Por que tem vinte pessoas nesta sala, de 100 mil que existem no mundo. 100 mil não dá nem 0,00 alguma coisa de toda a população do mundo e tem 500 milhões de acessos ou mais que isso nos sites da Wikimídia. Ou seja: é um grupo pequeno que gera conhecimento (...). Isso dá um significada não só para cada pessoa, mas pelo trabalho que ela faz. E cada um aqui dentro mexe com uma parte. Te pessoas ligada a Wikicomons, a Wikipédia e todos os outros projetos.
    • Marcio: Eu acredito que cada um de nós é capaz de escrever a sua própria história de sucesso Eu realmente acredito. Agora eu também realmente acredito que todos nós juntos somos capazes de escrever uma história de sucesso, sólido e contínuo para a Wikimídia do Brasil. Mas isso depende da gente. Mas isso depende do grupo. Obrigado.

Célio: Perguntas sobre o futuro do movimento

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  • Célio: Antes de mudar para o segundo bloco da apresentação, algumas perguntas que foram enviadas até pelo próprio Asaf e pela Anassuya, a ideia é que a gente já comece a pensar nela, a gente esboçou algum início de resposta.
  • Raylton: Vem cá, e as respostas, eu esqueci mesmo o que falou. Quem respondeu estas perguntas ?
  • Célio: Na verdade são apenas esboços de respostas, na verdade acho que não seria respostas o termo correto, mas um início da discussão ou pelo menos, mas sinta-se livre para discordar cem por cento de qualquer coisa que seja colocado aqui como resposta, mas a ideia é suscitar, é comentar. Não dar uma faixa no Wiki em branco. As vezes é mais difícil começar em branco, mas ter uma introdução, digamos assim. Mas que a gente pode corrigir, retificar, reescrever.
  • Raylton: Alterar cem por cento.
  • Célio: Alterar cem por cento.
  • (?): Ou manter.
  • Raylton (?): Ou eliminar.
  • Célio: Ou eliminar. (risos)
  • Célio: Mas no caso não são artigos. Mas perguntas. Uma pergunta é algo a princípio positivo. Nos questionam, nos tira da zona de conforto, digamos assim. Então se a ideia é que a gente discuta o futuro do movimento, a gente pode perguntar, o que seremos nós, enquanto movimento. Ou pensando aqui, o movimento aqui no Brasil daqui a cinco anos. Por exemplo. Não exatamente em 2020 mas pensemos daqui três ou daqui cinco anos. O que a gente almeja ? Então se nós queremos fazer algo organizado, se nós queremos fazer algo estruturado e não errático, a gente precisa de um (...) digamos assim, de um brilho, de um caminho que todos estejam visualizando e percorrendo. Aqui a gente citou algumas questões de ser um movimento orgânico, no sentido de que as pessoas se sintam a vontade e tenham, o que o Márcio frisou, a ideia do voluntariado, do desejo do..., de um sentimento de pertencimento(?) mesmo.
  • (?): Identidade ?
  • Célio: Uma questão de identidade, perfeito.
  • Célio: Crescendo de forma sustentável, porque óbvio que qualquer ação que nós nos propusermos a fazer, ela precisa ser sustentável. A médio e a longo prazo. E com o apoio de uma Comunidade que seja diversificada, que as pessoas precisam ter uma identidade, mas o grupo precisa ter uma identidade. Mas ele precisa permitir que as pessoas tenham também, a sua própria identidade. Isso é importante. Não se trata de o grupo agir sempre em bloco, digamos assim, mas é importante que o grupo permita a circulação de ideias, provenientes de diferentes, não necessariamente consensuais. Um movimento dinâmico, que atuante de maneira orgulhosa, orgulhosa no bom sentido, no sentido de que se sente contente, se reconhece com o resultado de suas atividades. Isso eu acho importante também.
  • Célio: Lamentavelmente, no Brasil as vezes, quando a gente fala da Comunidade é sempre as pessoas falando: É poxa...,a Comunidade as vezes, a muito conflito, a muitas discussões, isso não é um ambiente saudável. Sabemos que os conflitos e as discussões sempre vão existir e existem fora do Brasil também, mas o importante é que a gente tente lidar com estas diferenças, de modo mais saudável, mais positivo, tal como o próprio Patrício Lorente bem ressaltou. Esta é uma questão importante, a gente, por favor interrompam. Por favor sitam-se a vontade, fazer algum outro comentário, alguém teria uma outra ideia. Algo importante para a gente pensar ? Do movimento daqui três ou cinco anos. As discussões serão de modo mais longo na parte da tarde. Agora, algum comentário ? Raylton ?
  • Raylton: Não ficou muito claro "sustentável". Poderia dar uma definição ? Tem um liquezinho (na tela) da Wikipédia, mas não estou podendo clicar ;-).
  • Célio: Não tem um link é só um grifo. O objetivo não é ser uma resposta, mas em sim suscitar em todos nós, questões. O que mais que a gente espera do movimento, na Wikimédia 2020 ? Existe a necessidade de um novo programa Catalisador ? Ou não ha a necessidade de um Capítulo, por exemplo ? Achamos que as ações individuais ou de pequenos grupos não organizados, é o suficiente ? Todas estas questões são possíveis. É importante que as pessoas tentem responder esta questão. De alguma forma, para que a gente possa e eventualmente identificar a formação de grupos, a formação de pessoas com pensamentos minimamente alinhados. Se nós não sabemos para onde queremos ir, é um pouco aquela questão da Alice no País das Maravilhas, qualquer caminhos nos serve.
  • Luiza: Então crescer de forma sustentável. mais na questão do conteúdo. A gente ter um plano, um planejamento, trabalho, enfim, porque agora eu também fiquei com dúvida, o que seria uma questão mais viável. Subsidiar o projeto. Sustentável neste sentido. Eu pensei nisso.
  • Célio: Por exemplo. Se a gente quiser estruturar um programa de educação. A médio e a longo prazo. Envolvendo X professores, envolvendo produção de materiais, envolvendo distribuição de materiais, isso demanda tempo, trabalho, recursos, como é que tornamos este processo sustentável ? Quem são as pessoas que vão trabalhar nisso ? Então tem a questão do movimento orgânico, com agente externos, agentes internos. Como é que isso pode aparecer de forma divulgável ou não. Em um grupo mais fechado, em uma comunidade mais diversa. São possibilidades. A partir do momento que um grupo precisa ter uma identidade, ele não pode ser um grupo fechado.
  • Luiza: Concordo, plenamente.
  • Célio: Há um consenso em relação a isso. O caminho do meio não é tão claro. Como é que se mantém a identidade de um grupo, porque se você faz algo completamente planificado e coloca pessoas com posições absolutamente opostas, as vezes isso pode ser um fator limitante, para que você consiga construir algo. Não concorda ?
  • Marco Tulio: (Fábio e o Raylton estavam de mãos levantadas- drama! ) Pessoal, só para lembrar que durante a tarde vai haver espaço para discutir. Talvez seja mais prudente a gente passar pelas perguntas, anotar algumas questões, quem as tiver e levar para a parte da tarde.
  • Célio: Anotem as perguntas. Não se preocupem com o que a gente esboçou.
  • Célio: Que tipo de estratégias e atividades contribuiriam para tornar isso realidade. Então, por exemplo. O objetivo é formar, formalizar um grupo. Seja através de um grupo de usuários. Seja através de um Capítulo. Quais as estratégias e as atividades que a gente precisa para percorrer este caminho. A não, acreditamos que é possível continuar crescendo, os projeto, fomentando os projetos da Wikimídia sem a formação necessariamente de um grupo de usuários ou de um Capítulo. Então mais uma vez. Quais as estratégias e as atividades que a gente assumiria, a partir desta posição. Faz sentido ?
  • Célio: O que a gente colocou, atividades, a princípio a gente acredita.., ter um objetivo muito claro.., atividades objetivas, com clareza, mensuráveis. Visando o crescimento quantitativo e qualitativo dos projetos Wikimídia. Principalmente quando a gente pensa em qualquer questão, que envolva a questão financeira. Isso muda bastante as coisas. Se a gente vai avaliar o sucesso, de uma determinada atividade é necessário que esta atividade seja de algum nível, mensurável(?). Como é que eu identifico se um programa de educação, ele obteve êxito ou não. Como é que eu identifico se determinados materiais realmente ajudaram as pessoas ou não. Acho necessário para o próprio processo de correção, das nossas atividades. É pouco como a própria construção de um artigo da Wikipédia. As pessoas vão lendo, vão revisando, vão inserindo fontes. As vezes nós descobrimos fontes mais adequadas do que outras. É importante a gente manter este processo aberto, esse processo com objetivo claro e mensurável. Isso são algumas das características que também não teríamos divergência em relação a elas.
  • Célio: Uma questão importante, que formato de representação. Esta é uma questão colocada pela Fundação. Se houver uma, vejam mais uma vez. Não ha a obrigatoriedade. Não vejam o Capítulo, como algo realmente necessário. A comunidade aceitaria algo como legítima. E mais uma vez, também, outra coisa, gostaria de deixar claro. Capítulos ou grupos, ou grupos de usuários em quaisquer partes do mundo, eles são parte da Comunidade, mas eles não necessariamente representam toda a Comunidade. Porque a Comunidade é muito maior. A Wikipédia em português ou os projetos Wikimédia em português, contam com a colaboração de inúmeras pessoas que não estão presentes aqui hoje. Com pensamentos divergentes, o próprio Asaf(?) lembrou, o pessoal com uma postura mais inclusionista, delecionista, digamos assim. Não se trata de adotar uma postura ou outras, mas trata de reconhecer que o projeto cresce na mão de ambos os grupos. Mesmo com todos os conflitos e as discussões é isso que nos moveu ao longo de todos esses anos. O que me parece importante é que seja em um grupo de usuários, se houver um, mas se a gente formalizar um grupo de usuários ou um Capítulo, o que a gente espera dele. Que forma de representação ? Ele não vai representar a Comunidade, mas me parece importante, que ele venha de dentro da Comunidade. Que ele seja algo que apareceu, com uma outra palavra esclarecedora, que seja algo orgânico. Qualquer um de vocês aqui sabe, eu posso ficar mandando, eu ou qualquer um de vocês pode mensagens para pessoas que estão distantes e pedir nomes. Eu consigo o apoio de uma página wiki com certamente, 20 ou 30 nomes de pessoas que eu nunca vi na vida. Vocês concordam com isso ? É possível fazer isso, não é ? Olha eu estou interessando em um Capítulo. Quem também está interessado ? Aí eu começo a mandar um monte de pedidos para um monte de gente assinar a lista.
  • Teles(?): Acho que em três dias você consegue.
  • Célio: Em três dias eu consigo umas dezenas de nomes. Eu e qualquer pessoa pode. Mas e ai eu pergunto a vocês. De que maneira isso é realmente algo orgânico ? De que medida isto permite que as pessoas realmente tenham uma identificação ou bastante confiança uma com as outras. Isso é um desafio. Eu costumo brincar, por exemplo, eu digo que ser um wikipedista ou ser um wikimedista é uma condição necessária, mas não me parece ser uma condição suficiente para a formação de grupos. No sentido de que, não basta dizer que alguém edita a Wikipédia e falar, olha topamos, vamos dar as mãos e formar uma organização ou formar um grupo de usuários. As coisas lamentavelmente são mais complexas.
  • Asaf: O Asaf está reforçando uma segunda parte da pergunta, com base no que foi falado aqui. Ele entende essa questão de que a comunidade é muito maior do que qualquer que seja o grupo que seja representado aí. Essa é que é a pergunta. Como a comunidade daria legitimidade para essa forma de representação? Quais seriam os mecanismos usados para conferir legitimidade para qualquer que seja o mecanismo de representação que vocês escolham.
  • Jo Lorib: Eu posso responder ? Eu venho desde a primeira reunião. Eu acho que tinha três pessoas. Dois eram de fora e eu era o wikipedista. Eu fiquei muito tempo sendo o único cara da Wikipédia. Ou de algum projeto. Pessoal de fora mesmo. Hoje, o pessoal que eu estou vendo aqui. Todo mundo que está vindo aqui é pessoal que é realmente editor do projeto a muito tempo. Eu conheço quase todo mundo aqui. Então realmente hoje está representado aqui, o projeto realmente pelas pessoas que fazem. Eu até fico contente com isso.
  • Célio: Até existem editores mai novatos, como o professor João. Nos tivemos professores atuando, são professores que na verdade procuraram o movimento.
  • Asaf: Como a Comunidade vai reconhecer a legitimidade do grupo que vai representá-la? Como essa legitimidade vai ser demonstrada? As pessoas estão aqui hoje, mas tem pessoas fora, não puderam estar aqui, não podem, mas também fazem parte do projeto. E ser um representante ou ser uma forma de representação, como que ela vai ser reconhecida como legítima ?
  • Asaf: Vou começar de trás para a frente. Respondendo a sua pergunta. Como fazer que as pessoas que não estão aqui sintam que este encontro as representa. Este é o desafio. A primeira parte que a gente está interessado, ele falou que a gente pode discutir na parte da tarde, outras respostas para esta pergunta. Mas que ele está interessado na pergunta que foi formulada. Interessa na questão da legitimidade.
  • Fabio: Eu acho que nenhum subgrupo externo a um projeto online deve representar a comunidade online. Por mais representativo que nos sejamos, nós não representamos a Wikipédia, nós não devemos querer representar a Wikipédia, não é nosso papel. Quando a gente fala, representação é, uma vez que nos temos um grupo de voluntários, que de forma consciente e que de forma explícita, concordou participar desse grupo, esse grupo elege os seus representantes, mas esses representantes, representam apenas a esse grupo específico, que decidiu por vontade própria participar. De forma alguma, a gente aqui, seja como grupo, seja como indivíduo que representa a Wikipédia lusófona, representa o Wikibooks lusófono, representa o Wikisource ou qualquer outro projeto online, ou o movimento como um todo ou até porque, eu não vejo uma definição clara do que seja uma Comunidade ou o que não seja. Eu acho que a Comunidade da Wikipédia nem se resume apenas aos editores, mas também aos leitores. Temos uma comunidade de leitores, que fazem parte. Pessoas que, eu conheço pessoas que nunca editaram a Wikipédia, que não são conhecidas de nós. Mas que eu vejo defender a qualidade do projeto, a importância, enfim. Portanto a gente não deveria se preocupar em representar a comunidade.
  • Célio: O próprio Marcio.
  • Fabio: O Marcio, por exemplo. Não é um editor normalmente, mas é um extremo apoiador de nosso grupo. É formar um grupo de pessoas que queiram participar dele.
  • Raylton: Eu acho que isso que ele falou (Fabio), funciona muito bem. E tem muita de relação com a própria dinâmica da Wikipédia, que é bem ser ousado, audaz. As pessoas se organizarem com e seus pares e realizarem coisas. A gente está falando em representatividade e geralmente é só acontece para coisas destrutivas, no caso eliminações, etc. Aí você busca um senso coletivo porque é necessários, mas para coisas construtivas, na Wikipédia, em geral incentiva que a gente seja ousado em fazer a construir. para esse caso em questão, não seja necessário uma representatividade como vocês propõe. É mais uma organização que não precisa ser tão burocratizada.
  • Célio: A questão é. Como é membros.., a princípio de um capítulo, como é que eles se identificam, dão legitimidade ou acreditam que aquele grupo é um grupo legítimo do movimento.
  • Asaf: Este é um assunto para discutir mais tarde, claramente para ter mais, para ser discutido com bastante prioridade.
  • Mazuco: Voltando na pergunta do Asaf, ele falou assim. Como representar as pessoas que não estão aqui. Não teve a divulgação certa. Eu só fiquei sabendo desta reunião pelo Luis (Lugusto) que me falou, e o Bras. Se não tivesse o Luis falado para mim e ter falado para o Bras. Nenhum de nós estaria aqui. Não deve ser divulgada só na esplanada.
  • Célio: Esta reunião foi montada em um intervalo de duas semanas.
  • Fabio: Foi divulgado nas Esplanadas, no br.wikimedia, lista de email e redes sociais.
  • Jo Lorib: Concordo que poderia ser mais divulgado mas foi bem divulgado. Devemos tomar nota dessa observação.
  • Asaf: A discussão sobre canais de comunicação deve acontecer à tarde.

(very interesting input: so much of the sense of legitimacy -- for this community -- depends on whether or not particular channels or devices were used) -- Ponto interessante: muito do sentimento de legitimidade -- para esta comunidade -- depende de se canais ou aparelhos particulares foram usados ou não.

  • Célio: Pensando a existência de um grupo de usuários, acredito que ele ganharia legitimidade no sentido de ser um grupo que facilita as ações da comunidade

Por que formalizar um grupo? Porque muitas ações carecem ou são facilitadas pela existência de um cnpj ou aspectos legais, para estabelecer, por exemplo, uma parceria com um arquivo ou biblioteca, a existência de um grupo formalizado facilita. A Comunidade tende a reconhecer como uma organização legítima. Processos de decisão tendo em vista esses objetivos são questões igualmente relevantes. Deve passar pela transparência, colaboração e regrado pela ética. Esse processo de decisão precisa ser bem definido e bem descrito. E isso nos impõe novos desafios.

Quais recursos? Não apenas financeiros. Mas forma ampla, como a WMF e outros parceiros podem nos ajudar. Que tipo de estrutura precisamos? Que tipo de recursos podemos pedir à WMF. O pessoal do Uruguai nos cedeu um scanner para a digitalização de obras para realizar atividades em bibliotecas no Brasil, por exemplo. Eles nos cederam um scanner. Quem guarda esse equipamento. Sem a existência de um grupo formalizado, essas questões são mais sensíveis. Quem vai efetivamente trabalhar nisso. Isso envolve tempo, disponibilidade, mesmo, dinheiro.

  • Luiza: Se queremos encontrar representatividade, precisamos construir isso. Por esta razão, foi importante que tenhamos ganhado o scanner dos uruguaios. Isso significa que eles nos reconhecem como um grupo de confiança e digno de receber o equipamento. A gente precisa desse sentimento de legitimidade por parte de outros grupos.
  • Jo Lorib: Uma das funções do grupo é justamente fazer uma divulgação correta.

Célio: Na inexistência ou falta de concretude de um grupo de usuários ou um capítulo n o Brasil, o pessoal do Uruguai não sabia com quem falar. É difícil lidar com indivíduos.

Qual o papel dos recursos financeiros e quem os administraria e os distribuiria?

  • Luiza: Sugiro ler as perguntas e anotar as observações para as discussões.

(Tom chegou)

  • Célio: Caminhos possíveis do movimento? (1) A comunidade continua gerando conteúdo para os projetos online e agiria, esporadicamente, em atividades de outreach. Isso aconteceria sem a formação de um grupo. Esse tem sido o modelo adotado nos últimos anos. Fora do Brasil, há 40 aproximadamente 40 capítulos, 5 que são bem grandes. Há muitos capítulos que não produziram resultados significativos. A formalização de um grupo exige profissionalização, organização, planejamento. E muitos capítulos fundados mundo afora falharam nisso. (2) A WMF tem um sistema de financiamento de projetos (grants) para indivíduos ou grupos de pessoas não necessariamente formalizadas.
  • Vini: Não há necessidade de existir uma organização no Brasil para que a WMF ceda verbas. Indivíduos os grupos de indivíduos podem submeter pedidos de verbas, o pedido é analisado e pode ser concedido. Basta ir na página dos 'grants' e fazer a solicitação. Isso funciona sem uma perspectiva de continuidade. Pode ser para ações pontuais ou projetos de curta duração.
  • Luiza: Como o nosso grupo informal faria esse mesmo tipo parceria com outros grupos locais? Sem CNPJ, isso é muito difícil.
  • Vini: Será que nós (individualmente) estamos dispostos a assumir a responsabilidade de uma estrutura formal ou a gente quer trabalhar informalmente como se tem feito?
  • Fabio: O Tom pediu para eu esclarecer as questões legais de um indivíduo no Brasil receber verbas da WMF, por exemplo, como nós que somos funcionários públicos com dedicação exclusiva. Deve ficar claro pra universidade que nós não estamos prestando serviços pra WMF.
  • Tom: Esse é um ponto importante. Quando foram analisados modelos alternativos ao catalisador, mesmo antes da Oona quando a Carol era consultora, uma das possibilidades seria você ter parcerias mais pontuais com organizações. Não sei quanto isso é viável devido à estrutura da WMF. Hoje há os grupos temáticos, isso é uma coisa a se pensar. Eu e Oona apoiamos, junto a comunidade, algumas atividades em Salvador, inclusive uma menina do interior da Bahia mostrou-se interessada nos projetos Wikimedia. Como nós poderíamos viabilizar pequenos recursos para essa pessoa desenvolver atividades no contexto do Programa de Educação (e. g., material de divulgação), para citar um exemplo?
  • Vini: O capítulo traz um avanço nesse sentido porque ele permite que a gente tenha maior organização e possa organizar eventos de maior complexidade que necessitem de antecedência na organização.
  • Joalpe: Meu novo projeto pedagógico do ano que vem estou pensando em fazer com artigos de artistas do museu afrobrasil. Isso envolve ir ao museu e tirar fotos para colocar no Commons. Me perguntaram se isso tem o apoio da Wikimedia Brasil? E eu não soube o que responder.
  • Célio: Daí a importância de existir uma organização.
  • Vini: A importância de haver uma organização está no fato de podermos pensar e planejar a longo prazo. Iniciativas individuais terminam juntos com os projetos que são realizados. Por exemplo, se quisermos realizar um Wiki Loves Monuments no Brasil e realizar a exposição das fotografias ganhadoras num local como o Centro Cultural Banco do Brasil, nós precisamos nos organizar com cerca de 2 anos de antecedência. Nesse sentido, a formalização de um grupo traz vantagens.
  • Tom: Já tentei fazer algo como cinema na Wikipédia [me referi a conversas com o pessoal do Espaço Itaú de cinema, em São Paulo] e quando disse que era consultor ao invés de voluntário, isso muda as coisas. É importante que as pessoas reconheçam que há uma organização por detrás das nossas ações. É importante poder apresentar um cartão de visitas com o nome de uma instituição conhecida como a WMF ou a OKF. É o que se chama de 'carteiraço', mas no bom sentido.
 COMENTÁRIO: Talvez eu tenha me expressado mal. Eu não considero importante que as pessoas reconheçam que 'há uma organização por trás'. O fato é que as pessoas em geral reconhecem nossas ações quando há uma organização para que tenham algum respaldo. Não considero isso importante, mas em geral quando vamos desenvolver algum atividade, isso em geral é levado em consideração. Um exemplo que dei, mas não ficou registrado, foi quando eu quis dar cursos sobre o uso de wiki de forma voluntária no SESC Pompéia. Eles não aceitaram pois tinha que fazer um contrato com algum CNPJ. --Everton137 (discussão) 17h02min de 1 de setembro de 2014 (UTC)[responder]
  • Lestaty (online, lido pelo Fábio): Particularmente eu acho muito complexo uma organização existir sem que se tenha uma formalização. Infelizmente no Brasil a maior parte das coisas necessita de um cnpj pra ser reconhecido como oficial, sem isso acredito que o grupo de usuários pode ser "barrado" e/ou ter dificuldades em possíveis eventos ou programas que exijam um CNPJ ou algo formal
  • Jonas:

( wikipedia:pt:Forma segue a função )

  • Jo Lorib: Nós temos um público grande.
  • Helder: A nossa escolha do que vamos realizar representa a escolha da comunidade?
  • Celio: A proposta é que essas ideias ecoem virtualmente e as pessoas queiram dar sua contribuição.
  • Célio: Terceira opção para a pergunta: Construção de um capítulo com projetos costurados para um período de tempo mais longo. Uma coisa precisa ficar bem clara: esses caminhos não são excludentes. Podemos adotar modelos mistos: por exemplo, a existência do Capítulo não impede nem desempodera grupos individuais.
  • Fabio: O fato de existir uma organização formal não exclui as iniciativas individuais. Mas pode-se deixar de fazer coisas por pensar que já existe alguém que pode (ou vai) fazer. Esse foi um erro meu e nós devíamos deixar essas coisas esclarecidas.
  • Raylton: Eu concordo com o que o Fabio falou e percebi isso no programa catalisador: a pessoa deixava de fazer o que fazia antes por pensar que já existe alguém pra fazer. Um capítulo que exista não deve e não vá representar a comunidade, inclusive a WMF não representa a comunidade. A discussão sobre representatividade se divide em duas: a organização da comunidade e a organização desse suporte legal/financeiro que acabaria sendo parecido coma WMF, só que mais próximo da gente e menos burocratizado.
  • Célio: Quarta pergunte: E se existisse o capítulo Wikimedia Brasil? Possivelmente teríamos um conjunto de atividades contínuas (core) que dariam forma ao grupo. Exemplos: suporte a professores, busca por novos parceiros, relato de dados, análise e melhora dos filtros de edição, relatos focado
  • Lestaty (online sobre a questão do Helder, lido pelo Fábio): Acho que enquanto ficarmos pensando em qual será a escolha da comunidade, nós nunca faremos nada. Se todos que estão aqui (aí reunidos) concordam com um modelo específico, acredito que o melhor é colocar o mesmo em prática. Imagino que quando houver algo formal outras pessoas da comunidade possam passar a se interessar mais. Pra quem não está acostumado com o grupo, ver de fora toda essa situação acaba parecendo muito confuso e talvez seja esse um dos motivos pelo qual ainda existe uma relativa aderência. Enquanto continuarmos pensando no modelo perfeito para a comunidade como um todo, vamos sempre ficar discutindo e nunca chegaremos em algo concreto, acho que o importante é darmos um primeiro passo.

Apresentação do Asaf sobre representatividade

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Apresentação feita pelo Asaf sobre representatividade
  • Asaf (apresentação sobre representatividade): Como falei antes, a questão ou questões de representatividade. Eu reparei que um ponto importante para esta comunidade é como responder ao problema da representativa com qualidade. Eu preparei algumas ideias agora mesmo para compartilhar com vocês. Isso vai ajudar a iniciar a conversa. 1) Quem representa? Qualquer um? Ninguém? A comunidade? Que é esta comunidade? Apenas com mais de n edições. Quantas? Apenas aqueles que lembram dos tempos da licença livre GFDL? Apenas admins? Apenas pessoas com experiência em combate aos vandalismos. Apenas aqueles que podem improvisar uma dissertação sobre copyright? Então temos muitos problemas. Então há muitas questões sobre quem é aceito na comunidade e o que é aquele momento mágico quando se passa da posição de não representar a comunidade para a posição de poder representar. Um resposta que é obviamente errada é: apenas a WMF. Agora vou falar de Wittgeistien, um filósofo alemão com temperamento bem wikipedista. Contam que tentou atacar um colega com um atiçador de lareira. "Filosofia é a batalha contra o embruxamento da nossa inteligência pela forma da linguagem." Segundo ele, a maioria dos nosso problemas filosóficos são problemas de linguagem. Vamos dar um passo a trás e vamos falar da palavra "representação". Eis alguns significados:
  1. Propriedade, responsabilidade legal (marcas, logos etc)
  2. Ser representante legalmente autorizado
  3. Fazer acordos em nome da "Wikipédia", como parceiros, assumir compromissos com universidade, outros parceiros. Firmar acordos e compromissos com outros parceiros.
  4. Apresentar e discutir normas da comunidade, valores e visões. "Eu represento a Wikipédia pois eu falo dela, eu divulgo seus valores e regras".
  5. Expressar uma opinião pessoal ao mesmo tempo que se identifica "como da Wikipedia" -- uma forma involuntária de representar a Wikimedia, sem se identificar como você mas como a Wikipédia.
  6. manchete de jornal: "Asaf, editor da Wikipédia, diz..." O leitor do jornal pode entender a palavra "editor" da forma incorreta, como tendo mais valor do que esta palavra deveria ter. Quando se lê a palavra 'editor', pode-se entender que esta pessoa foi escolhida para ser um 'editor chefe' ou coisa do tipo.

A lista não é completa, poderia haver muitos outros exemplos.

Qual dessas formas de representatividade nos preocupam? Eu estou sugerindo a vocês que vocês pensem que eu estou percebendo que existem algumas tensões em relação a essas diferentes formas de representação entre as pessoas que estão aqui presentes hoje. A forma de se conseguir legitimidade para cada uma das formas de representatividade que foram discutidas pode ser adquirida se houver foco em discussões contínuas feitas pelos grupos participantes da Wikimedia. Voluntários são voluntários e não trabalham uns para os outros. Independente do que nós decidirmos, é impossível impedir que um voluntário fale com a mídia, por exemplo, em seu nome por iniciativa própria.

O que é possível fazer é criar um conjunto de regras e costumes, um senso de comunidade, que alinha as expectativas sobre o que é um comportamento adequado neste caso.

Uma outra ideia que sugiro a vocês é que esse esclarecimento pode resolver a maior parte das tensões internas que surgem na comunidade. O grupo deveria primeiro focas em decidir o que são estas formas de representatividade, de forma que as pessoas ficam satisfeitas em continuar fazendo o que estão fazendo. Essa é a mensagem principal que queria passar a vocês, mas vou citar alguns exemplos de situações que ocorrem fora.

1) Capítulo de Israel
Comunicação reativa e pró-ativa (imprensa, mídia) são "organizadas" por um voluntário designado; Não que esta pessoa seja a única que fala em nome do capítulos, mas ele facilita, organiza e coordena o processo. Ele não é um porta-voz, ele é uma espécie de assessor de imprensa voluntário.

Patricio: A enorme conexão entre a comunidade de editores da Wikipedia em Hebraico e o capítulo de Israel pelo fato de Hebraica é uma língua falada essencialmente apenas naquele país. Não se deve copiar o sistema de Israel sem levar isso em conta. Não faria sentido que um voluntário de um capítulo de país de língua portuguesa se colocasse para responder perguntas de imprensa na Wikipédia Lusófona.

No caso da Wikipedia em espanhol, quando eles recebem um e-mail da imprensa via OTRS, um voluntário do OTRS encaminha o e-mail para o capítulo em questão ou se não houver um capítulo no país, eles enviam para o capítulo argentino.

  • Argenton: Na wiki.pt, eu estive fazendo esse trabalho. Eu recebia e repassava para voluntários portugueses quando era o caso. Agora, eu não sei o que está acontecendo pois não estou mais no cargo.
  • Asaf: Esse trabalho serve principalmente para resolver os problemas das pessoas que não têm conhecimento da Wikipédia (e.g. quem é o editor-chefe?). Ter esse ponto de contato ajuda a resolver essas questões mais simples de forma padronizada. Esse trabalho pode envolver muitas pessoas, como quando uma estação de TV procura a Wikimedia para falar com um tipo específico de voluntário (ex: uma editora mulher), esse voluntário organizador faz o esforço de envolver outras pessoas. Contudo, os indivíduos não precisam se reportar ao assessor numa situação, mas ele pode ajudar o editor entrevistada a lidar com a mídia.
  • Jo Lorib: Nós temos alguma experiência com contato reativo. Há alguns dias tivemos experiência com o Jornal Nacional. Mas eu gostaria de ouvir mais sobre a comunicação pró-ativa.
  • Tom: Quando eu comecei a trabalhar no programa educacional, uma jornalista...
  • Jo: Não vamos falar do passado.
  • Tom: Isso é importante porque a jornalista publicou algo que eu não queria.
 COMENTÁRIO: Nesse momento eu quis relatar um caso em que, devido a minha inexperiência, uma jornalista chegou a publicar algo que eu não queria, pois ela escreveu uma conversa do gtalk sem me informar. Eu tive que ligar para corrigir a matéria. Isso ocorreu uma outra vez no caso em que ocorreria a assembléia para formação da associação, mas o jornalista escreveu um monte de coisa errada. São casos que poderiam ter sido melhor tratados se tivéssemos uma pessoa para lidar com essa situação de lidar com a imprensa se fosse alguém mais experiente e de confiança da comunidade, como no exemplo mencionado pelo Asaf. --Everton137 (discussão) 17h06min de 1 de setembro de 2014 (UTC)[responder]
  • Jo: eu quero a resposta do Asaf. Esquece o passado, Tom.
  • Asaf: Eu compartilhei algumas experiências, mas este não é tópico principal aqui. Eu posso falar mais sobre comunicação, mas não é o foco. Isso é relacionado à representatividade. Então, comunicação proativa é quando você tem uma demanda de comunicação e busca a imprensa. A gente faz atividade e quer que as pessoas saibam disso. A parte online todo mundo tá familiarizado, mas na maioria dos países, a maneira de obter atenção da imprensa é escrever um release de imprensa. No entanto, os jornalistas recebem centenas de press releases e devem escolher apenas alguns para falar sobre. Por isso não se deve crer que o press release é suficiente para fazer comunicação proativa. Mas existem técnicas de fazer isso de melhor maneira. Exemplo: enviar um press release e não chamar a atenção da imprensa porque o assunto parece banal ao jornalista. Mas se você diz que você vai fazer o 'maior concurso de fotografia do mundo e que será no Brasil' , isso chama a atenção porque isso é notícia. Mas se sua atividade não é um recorde mundial, então você deve buscar alternativas como dizer "você sabia que metade dos monumentos no Brasil não estão fotografados na Wikipedia". Em Israel, os indivíduos não precisam coordenar entrevistas com antecedência. Existe uma página com o log das aparições da Wikimedia na mídia, que é alimentada por todos os voluntários (isso também há na Wikipédia em português). E também existem comunicações após a publicação, para avaliar se houve uma boa comunicação. Existe uma boa tolerância com os voluntários quando eles produzem afirmações mal colocadas ou quando elas são mal representadas pela imprensa e isso, infelizmente, acontece com frequência. Ninguém é "bloqueado" por uma entrevista ruim. Muitas vezes acontece mesmo que o voluntário assessor de imprensa tem de entrar em contato com a imprensa para publicar correções. Isso é normal.
2) Os EUA não são um exemplo de um país e um idioma
Há uma lista de "assessores de imprensa" voluntários. Há também uma lista de email global para relatar post-factum chamada ComCom (eu espero que alguém aqui esteja nessa lista). Nos EUA, porque a en.wiki é a maior e de certa forma uma Wikipedia global, lida em todo lugar, 33% das edições vindas do Brasil são na en.wiki. Isso é culpa de vocês? Hehe! :)

Em termos práticos, ninguém espera ser notificado sobre todas as requisições da imprensa na Wikipédia em inglês. Isso significa que todos os wikipedistas da en.wiki estão felizes com todas as aparições na imprensa? Claro que não! Mas a vida segue desse jeito. Essa é a situação lá e quando a solicitação, tenta-se procurar voluntários no local. Se não há alguém de outro lugar responde. E é assim que funciona, é uma coisa enorme! Mas isso também se aplica a parcerias, eu não preciso de permissão para ir até um museu ou universidade negociar uma parceria. Isso não significa que qualquer pessoas podem sair por aí oferecendo parcerias com a Wikimedia, mas a comunidade se engaja ou não nas coisas que acontecem. O fato de você fazer uma parceria não quer dizer que a comunidade vá se engajar. Se você chega a um museu e acorda com eles que você vai produzir centenas de artigos que serão traduzidos para dezenas de línguas, você pode não conseguir cumprir o que você prometeu se a comunidade decidir não se engajar no seu projeto, e você estará numa situação constrangedora. Quando eu vou a um museu, eu não posso prometer coisas que eu não sou capaz de entregar: você disponibiliza o seu material no Commons e eu vou tentar engajar a comunidade no projeto. Só assim você consegue se aproximar do parceiro, sem promessas inatingíveis ou perigosas.

O que eu precisaria em termos de legitimidade para iniciar um projeto na Wikipédia em Inglês? Não preciso de uma concordância geral da comunidade nem de maioria. O que eu preciso é um grupo de editores dispostos a fazer acontecer e comprometidos e nenhuma indicação de que o trabalho é inadmissível. Se você tiver uma meia dúzia de pessoas bem comprometidas e não há ressalvas: ninguém é contra os valores da comunidade, por exemplo. Então você começa um projeto.

3) Estônia (população
1,1 milhão). País tem a maior proporção de editores por milhão (isso significa na prática 20-25 editores ativos). Eles têm um capítulo que inclui quase todos os editores ativos da Estônia. É uma situação muito especial onde os membros do capítulo coincidem com os membros mais ativos da comunidade. Este capítulo faz um excelente trabalho, tem feito feito muitos pedidos de verbas e eles têm recebido cada mais recursos. Isso é fantástico, porque a comunidade apoia o capítulo porque o capítulo é a comunidade. Apesar disso, o capítulo decidiu, uma vez, rejeitar uma atividade proposta por um membro do capítulo, que inclusive faz parte do conselho. Esse voluntário ficou frustrado, mas ele não desistiu e conseguiu financiar seu projeto pelo Individual Engagement Grants da WMF e, no fim das contas, ele conseguiu realizar sua atividade e todos ficaram felizes. Esse é mais um exemplo de que é possível lidar com situações em que não há acordo.

Problemas de representação que eu acho que vocês deveriam discutir: Questão de responsabilidade legal e propriedade de marcas não são relevantes aqui. Mas ser legalmente autorizado por um eventual capítulo é uma questão a discutir com seriedade. Fazer acordos em nome da Wikipédia é uma péssima ideia, ninguém, nem a WMF, deveria fazer isso. O que significa representar quando se dá uma palestra sobre a Wikipédia ou sobre seus métodos? Deve-se esclarecer o que se espera de um voluntário quando se coloca nesta posição. Vou-lhes dar um exemplo concreto: eu fui convidado aleatoriamente para participar de uma conferência na FGV sobre Coleções Digitais, que tem muito a ver com GLAM, inclusive oferecendo pagar minhas despesas para estar no Rio e fazer uma demonstração dos casos de sucesso. Eu disse Sim, porque é parte do meu trabalho ajudar a criar oportunidades para Wikimedia ao longo do mundo. Eu não solicitei a essa comunidade uma permissão para isso. Como um voluntário experiente e como representante da WMF, eu posso aceitar um convite para falar. Eu vou ser claro de que trabalho para a WMF, mas não falo pela comunidade e não posso garantir nada em nome da comunidade lusófona. Apesar dos casos de sucesso no mundo inteiro, não significa que haverá sucesso aqui. Eu vou fazer as conexões e referi-las a vocês e espero que as coisas aconteçam se a comunidade estiver interessada. Há muito mais a falar sobre isso, mas lembrem-se que toda forma de solução para estas questões não podem ser atingidas aqui nesta sala mas deve ser levada à grande comunidade dentro da wiki. Aqui nos fazemos propostas, mas o grande grupo deve tomar uma decisão.

  • Braz: Eu tenho uma preocupação grande com editores que vão a empresas e entidades para prometer artigos. "venda de artigos"
  • Fabio: isso deve ser resolvida pela comunidade que deve estabelecer padrões de qualidade para o texto efetivamente escrito. Não há como impedirmos que pessoas se coloquem como assessores de Wikipédia. Nem podemos identificá-las.
  • Asaf: Isso acontece com frequência:
  • Patrício: O maior escândalo foi na Wikipédia anglófona. As comunidades tratam de formas completamente distintas com isso: há grande diferença na aceitação.
  • Asaf: Isso tem piorado à medida que a Wikipédia se torna mais importante. É crescente a demanda por artigos lá e oferta de profissionais qualificadas a escreve na Wikipédia.
  • Rafael Pezzi: Eu tenho acompanhado estudantes e reparei que 10 por cento deles continuavam editando e reparei que eles editavam para suas empresas. Meu trabalho pedagógico para contribuir para Wikipédia se tornava uma capacidade para ser usada comercialmente.
  • Asaf: deixemos o assunto para o jantar.

(I agree)

Continuação da discussão

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  • Fabio: A comunidade deve tomar as rédeas do que era desenvolvido pelo projeto catalisador, com o fim do programa. Eu recebo os e-mails da lista de educação e eu posso continuar recebendo e respondendo.
  • Argenton: O que vocês vão fazer com o projeto de educação? O Padula abriu uma nova frente de trabalho e eu não discordo porque ele não consegue trabalhar aqui. Vocês não tem programas, não tem metas, e não tem resultados. A gente vai fazer isso? Como? A meu ver, com a morte do catalisador, simplesmente, não há mais ninguém tocando esse negócio, sendo proativo. A comunidade antes de decidir quem vai cuidar, deve decidir quem vai cuidar e se vai cuidar.
  • Asaf: O que seria um programa de educação aceitável na sua visão?
  • Argenton: Quando o programa começou no Brasil, eu critiquei abertamente ao Everton. Tem inúmeros pontos. O primeiro deles: a gente não é reconhecido como uma entidade acadêmica. Não faz sentido ter uma discussão acadêmica.
  • Jo Lorib: Você continua falando do passando
  • Asaf: Menos passado e descreva situação. Estou te perguntando sobre o futuro.
  • Argenton: A mesma visão que eu tinha no início do programa eu tenho agora.
  • Asaf: Então descreva-a.
  • Argenton: A gente precisa primeiro saber para onde vai e o que a gente quer fazer. Quantos artigos? Pra quem? Não falar com professores pontualmente, isso diminui o "bus factor". É muito fácil chegar numa faculdade particular e fazer uma palestra pública e incentivar os alunos a se identificar com a Wikipédia. Por que os embaixadores são pontualmente de cada professor e não da universidade?
  • Asaf: Eu entendo o modelo. Minha próxima questão: isso faz sentido se você tem profissionais trabalhando e tem muitas semelhanças com o modelo do qual estamos nos distanciando, mas qual seria o modelo em que voluntários estariam felizes em participar. Como você lida com a questão de que o modelo que você propõe não é aprovado pela comunidade? Não deve existir programa de educação?
  • Fabio: Quando eu falo em projeto de educação, me refiro a atividades corriqueira simples, mas que precisam ser feitas por voluntários comprometidos. Eu recebo um e-mail de um professor pedindo instruções para participar do programa de educação. Existe uma burocracia universitária para implantar a atividade. Eu posso pedir a ele o endereço de trabalho dele e enviar algumas brochuras, por exemplo, e isso demonstra que há um programa organizado e isso confere credibilidade.
  • Asaf: Argenton fala de um "projeto" e Fabio fala de um "programa". O programa de educação é um modelo de atividades, portanto um programa, e não um projeto que pode ser feito por um voluntário por um período e mostrar resultados finais.
  • Tom: Essa diferença é importante, porque é um programa da WMF e fui contratado para gerir um projeto no Brasil, um subconjunto do programa.
  • Argenton: A pergunta é além. O que vocês querem fazer? O que vocês esperam daqui a 5 anos. Eu não sei mais o que vocês querem fazer,
  • Jo Lorib: Isso foi falado de manhã e você perdeu essa parte.
  • Fabio: Isso independe de um capítulo. Na wiki a gente deixa de fazer as coisas porque a gente discute demais como vai ser no futuro. Hoje, existem poucas pessoas envolvidas no programa de educação no Brasil e eu sou capaz de trabalhar com ele.
  • Argenton: E como vocês querem aumentar o impacto? Qual o impacto, vocês querem continuar?
  • Fabio: Existem voluntários fazendo isso agora e as coisas estão acontecendo.
  • Vini: Você está trazendo um mau tom para discussão revivendo pontos sem importância. Você está atrapalhando a discussão.
  • Braz: Tentem resolver os problemas com o Argenton.
  • Argenton: Somos baseados em atividades, quais atividades vocês realizaram no último semestre?
  • Asaf: Rodrigo, você tem ações e expectativas sobre as atitudes e ações dos outros voluntários, mas os recursos são finitos e apenas você pode gerir tais recursos.

E se eu puder fazer uma sugestão sobre seu tom, eu penso que suas contribuições sobre as preocupações seria melhor se ele desse uma roupagem diferente, não de que as pessoas precisam convencê-lo de que ele está errado, senão ninguém sai daqui com vida. Mas também é uma sugestão e você não precisa me convencer de que eu estou certo ou errado.

  • Joalpe: Futuro realista ou utópico realista. No futuro realista eu posso simplesmente continuar fazendo como voluntário, mas no futuro utópico realista seria que os professores que pensam na Wikipedia na educação pudessem aprender com meu esforço também. Ter esforço em pensar e convencer os outros sobre as possibilidades de trabalho. Como conectar projetos? Pesquisa conjunta, para difusão e produção de conteúdo. Assim poder conectar experiências. O que o catalisador me trouxe foi alguém para fazer oficinas na faculdade, que foi o Célio. Eu quero tornar minhas ações orgânicas e poder crescer de forma orgânica.
  • Fabio: Sendo bem prático e eu quis trazer o assunto em especial pela presença do Asaf e patrício, que representam a WMF frente a esse grupo. O Catalisador foi descontinuado, existiam atividades que eram feitas pelo Catalisador e não podem ser interrompidas. Para isso é preciso que o simples e práticas sejam feitas: quem vai responder o e-mail? quem vai distribuir material de divulgação? quem vai ter em casa as brochuras pra enviar para as pessoas? Eu pretendo fazer uma discussão na Wikipédia. Existem problemas comunitários, o nosso aluno chega lá e é revertido de forma não razoável por editores da Wikipedia. Alguns rejeitam o fato de o aluno editar de forma "não tão voluntário", como os outros voluntários. Mas esse não é o foco aqui. Causa um impacto enorme quando vem alguém de fora e fala numa universidade, é diferente quando eu vou e falo.
  • Tom: e se fosse alguém do capítulo? [No sentido de ser uma entidade legal] Tipo o coordenador do programa de educação da Wikimedia no Brasil? [já reconhecida como um capítulo, ou seja, uma entidade legal]
  • Fábio: No caso do Brasil oficialidade é importante. Isso tornar sério o assunto. Fábio dá um exemplo com o Mazuco.
  • Mazuco: Eu tenho um projeto com a minha professora, e vamos tocar o programa Wikipédia na universidade e estou trabalhando com o Padula.
  • Jurema: As pessoas precisam de apoio, quem vai ajudar.
  • Fabio: Um apoio barato para a WMF e causa impacto é ter material disponível para entregar. eu tenho uma brochura e existe uma instituição por trás, com professores de universidades importantes no mundo.
  • Pezzi: eu vejo o programa de educação com plena capacidade de atingir professores e alunos de ensino médio. precisamos aumentar o numero de contribuidores. a sustentabilidade não é só nossa. a gente precisa de mais gente. a barreira tecnológica é importante porque as pessoas que chegam ali não sabe,m como editar. isso tem um potencial de tocar as pessoas no momento em que elas estão prontas para aprender.
  • Mazuco: Desde o começo do ano paramos de criar artigos na Wikipédia lusófona.
  • Fábio: Esta não deveria ser uma preocupação primária. Enciclopédia não se vende a quilo.
  • Pezzi: Como ganhar escala para atingir mais e mais pessoas, como o Khan academy. É preciso aumentar a comunidade e ganhar corpo.
  • Asaf: A fundação está disposta a ajudar e dar suporte às suas atividades, independente de quem vocês são. Nós queremos impacto e se você tem uma atividade que cause impacto, podemos ajudar não só com recursos financeiros, mas com material, conectar você a outras pessoas que fazem trabalhos semelhantes etc. Muitos têm dito aqui "eu quero". Seria mais útil nessa sessão, focar nos obstáculos que nos dificultam a atingir os resultados.
  • Mazuco: É só pedir? Pra quem eu peço?
  • Asaf: Resposta simples: EU! Você pode me contatar diretamente. A resposta longa: eu vou te direcionar para o Grants Program no meta, você lê as instruções e pode me perguntar se tiver dificuldades. Temos processos, e se você precisar de outras formas de ajuda é só falar, como material impresso, etc.
  • Célio: É importante perceber o caminho que estamos seguindo, é importante debater: estamos aqui para observar o legado do catalisador, ver os programas e como trabalhar para manter as coisas funcionando bem -- no caso do programa de educação. É importante ter um estrutura mínima para manter esse tipo de coisa. O segundo ponto é como podemos agir? No que queremos agir? Podemos ter n projetos em diferentes frentes e assim organizar-nos nesse sentido.
  • Argenton: A minha única dúvida: é consenso de todos aqui que é interessante que tudo que foi feito no Catalisador ser continuado?
  • Célio: O programa de educação não deve morrer.
  • Luiza: O programa sobrevive sem a gente. É importante todo mundo falar, mas eu acho que a gente precisa começar a construir a estrutura desse grupo aqui. Como ele vai se organizar para dar apoio não só ao projeto de educação, mas ao que quer que seja. Eu tenho pouca experiência em atividade externa, além de insistir para captar novos usuários. E isso eu vou continuar pq é minha paixão. mas precisamos estruturar: vai ser uma organização, vai ser informal? Não podemos perder tempo discutindo sobre o futuro se o presente está indefinido.
  • Asaf: Eu quero lembrar o comentário do Jonas mais cedo, saber o que se quer fazer e tentar seguir removendo os obstáculos. Primeiro delimitamos o que queremos fazer e depois o que nos impede de fazer e que estrutura precisamos. Um exemplo rápido, uma suposta resposta para a questão do que está impedindo as pessoas em salvador de realizar ações por lá: há falta de pessoas que podem falar em público para divulgar, então é possível fazer treino em como fazer palestras, e isso não requer estrutura apenas uma ação pontual. Atacando os obstáculos as ações podem ser realizadas, mas é necessário encontrar tais problemas e resolvê-los um a um -- os fáceis primeiro.
  • Tom: É possível financiar cursos de inglês? As discussões em inglês são um obstáculo para alguns,
  • Asaf: É possível.
  • Luiza: Isso aconteceria independente do grupo?
  • Asaf: Nós somos agnósticos em relação à estrutura. Nós podemos trabalhar com qualquer coisa que funcione no Brasil, desde que produza impacto.
  • Vini: podemos então seguir no sentido apontado pelo asaf e encontrar as barreiras para fazer coisas (programas)
  • Luiza: Precisamos responder algumas perguntas básicas sobre o que somos e o que queremos fazer.
  • Argenton: Então poder decidir o que fazer dentro dessas possibilidades.
  • Fabio: O que tem nos impedido?

1) Isolamento geográfico dos voluntários: não existe uma cidade com grande concentração de voluntários, exceto São Paulo.

2) Comunicação eletrônica ruim: dificuldade de resolver mal-entendidos online; manter as questões mais sensíveis fora de ambientes abertos, como a lista de e-mails.

3) Continuar discussões com contextos "ideais futuros" ao invés de focar no que podemos fazer agora com nosso contexto agora. Vários editores podem fazer várias coisas, com conhecimento e capacidade para realizar por exemplo palestras. Seja corajoso! Façam, os voluntários são autônomos para fazer várias coisas.

Algumas soluções propostas

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1) Tom fala do exemplos da Open Knowledge, que também tem isolamento geográfico, então é possível criar hubs "locais" e capazes de agir de forma mais organizada.

  • Asaf: Isso pode funcionar? Algum obstáculo?
  • Jo: Tempo! Ou melhor a falta dele pode impedir essa solução.
  • Argenton: Falta de responsabilidade por parte dos voluntários, é importante aumentar o comprometimento.
  • Asaf: Possível risco de escolher uma pessoa errada? Começamos com um obstáculo e tentamos encontrar soluções e buscar a melhor. Seleção natural das soluções.
  • Teles: Com relação ao problema de isolamento geográfico, acho que uma solução seria aumentar o numero de voluntários. Por que não replicamos o que temos feito? As pessoas não registram o que tem feito de forma pragmática. O programa de ensino: como o Fabio começou, qual o modelo que ele utiliza com os alunos? Se isso estiver público, facilita a tomar decisões. Uma solução seria melhorar a documentação.
  • Luiza: Desigualdade entre as diferentes regiões do país, no número de recursos, voluntários.
  • Asaf: Claro que não só não tem as mesmas expectativas, mas você diz que vocês já estão satisfeitos com o que conseguiram em Salvador?
  • Raylton: No contexto dos hasckerspaces são feitas reuniões periódicas onde atividades e responsabilidades são delegadas de forma periódica, pares trabalhando aumenta a redundância e está funcionando.
  • Asaf: Eu estou feliz sobre a solução proposta pelo Teles sobre o problema de isolamento. É claro que também há um problema diferente: como recrutar novas pessoas? Criando soluções, acaba-se criando também novos problemas. Poderíamos resolver a questão de novos usuários criando atividades com baixa complexidade, como por exemplo uma saída fotográfica. Isso tem reconhecidamente ajudado a trazer novos usuários em outros lugares.
  • Braz: Dentro da pergunta sobre como recrutar pessoas, o WikiSampa é um exemplo simples capaz de ser replicados em vários lugares.
(Mazuco vai ser o divulgador oficial de todos os eventos e encontros -- assumiu o compromisso! Teles deu um like)
  • Rodrigo: Eu tinha pensando nisso quando Fabio estava falando. Tem uma dificuldade de novos voluntários não saberem como começar. Essas atividades pequenas foram propostas aos dorming chapters.
  • Asaf: É possível fazer encontros e a WMF pode ajudar com recursos, então vão em frente, façam a divulgação. Explicando sobre o que a WMF pode fazer é unir voluntários ao menos uma vez ao ano no Brasil -- como isso que acontece agora. Vocês não precisam provar o valor desses encontros, apenas façam. Isso é uma possível solução, assim como as outras soluções.
  • Vini: WikiGossip 1.0 mês que vem. Jurema confirmou presença.
  • Tom: Os voluntários podem fazer, como isso aqui hoje, fazer-cracia. Mas é importante compartilhar responsabilidades.
  • Marcio: Posso fazer parte da equipe de organização dos eventos junto com outros voluntários.
  • Raylton: Esse encontro talvez pudesse ter um custo menor, porque encontros centralizados têm um custo muito alto. Seria possível fazer a mesma coisa descntralizado, mas divulgados conjuntamente.
  • Celio: eu participei tanto do Wikiday como do Hackaton e concordo que o custo é elevado, mas os benefícios são enormes.

Transição do catalisador

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  • Asaf: Vamos fixar um tópico: Transição do catalisador ou obstáculos?
  • Jo: Transição
  • Celio: Eu posso falar do programa de educação. Como receber as pessoas que querem participar. Precisar ter um email e sermos capazes de respondes e encaminhar material adequado e voluntários dispostos a ajudar. Eu estou escrevendo uma página para centralizar relatos de professores que já participarem. Isso deve ajudar a atrair novos participantes.
  • Jo Lorib: Em relação aos contatos com outras instituições? Quem vai "herdar"?
  • Célio: O que acontecia é que fazíamos contato com a instituição mas a parceria era feita com o professor. Os professores que tiveram experiências positivas tendem a permanecer no projeto. Os bons resultados, no fim, vieram de professores com bom grau de autonomia. Pessoas que procuram o catalisador e não o contrário.
  • Jo Lorib: O que mais vale preservar? No contexto do programa de educação.
  • Célio: O que importa não é preservar, mas em transformar a experiência em relatos. Publicar as histórias de sucesso e apresentá-las de forma profissionais. Pois, como disse o Fábio, ter material profissionalmente produzido com uma instituição por de trás causa um grande impacto positivo.
  • Tom: Só queria ouvir dos voluntários que estão aqui e acompanharam mais de perto o Catalisador. O que vocês viram no catalisador de bom que deveria ser mantido? tentamos fazer parcerias com outras instituições como Unirio e USP, mas paramos no obstáculo de não ter um cnpj. Esses contatos deveriam ser passados para a comunidade, para quem tivesse o interesse de assumi-los.
  • Braz: Questão de ordem. Eu sei que o pessoal da USP no caso do Instituto de Matemática e Estatística de São Carlos estavam procurando uma parceria.
  • Raylton: Eu queria pontuar que eu fico incomodado quando você fala em produzido profissionalmente e produzido por voluntário.
  • Célio: A ideia é mostrar algo muito bom para outras pessoas, ao invés de algo "amador".
  • Fabio: Eu ia falar que o projeto educacional é bacana, mas não deve ser um foco importante para esse grupo. Não deve ser visto para um projeto para dois três anos, a universidade é uma instituição lenta. Este projeto não deve consumir energia desproporcional desse grupo e pode gerar frustração. Raramente alguém se torna editor permanente do projeto. Existem limitações do projeto de educação. Devíamos pensar mais em coisas que nos deixariam felizes e orgulhosos num curto prazo. Por exemplo, ter 10 palestras acontecendo ao mesmo tempo em um mês no Brasil, cada um no seu local.
  • Teles: A WMF teve um esforço na aproximação com a comunidade, não havia uma relação de fato. É importante manter a unidade e aproveitar o esforço realizado até agora.
  • Fabio: Eu ia falar algo parecido com o que o Teles falou. O catalisador nos ajudou a nos aproximar da comunidade internacional. A comunidade brasileira tem um impacto na área técnica, com o Helder, Teles e outros. Criou-se uma maior cultura de realizar encontros e nos reconhecermos como um movimento, mais do que usuários de um website. Nós somos deixamos de ser usuários da Wikipédia para sermos membros de um movimento. Os esforços para organizar a comunidade não podem parar.
  • Tom: eu tive a experiência dupla de voluntário e contratado. Muitas vezes era frustrante perguntar algo para a comunidade e não obter resposta. Qual a melhor maneira de envolver a comunidade de forma a ela se sentir parte do grupo?
  • Teles: Eu acho que talvez, uma coisa que penso talvez tenha sido um problema. Existem ilhas de super comunicação que não têm relação com o contexto. Se você coloca na Esplanada que pede apoio da comunidade para fazer GLAM, sendo que a comunidade não sabe o que é GLAM. Se isso não estiver bem descrito e com entendimento facilitado, como participar e o que tem sido feito anteriormente, para que as pessoas se enxerguem e avaliem se têm capacidade para fazer isso.
  • Victor Lopes: Vou ter de partir agora, mas quero dizer que a discussão foi esclarecedora pelo momento. Não sei como vai ser o futuro, mas está claro que o programa de educação deve continuar. Assim como outras atividades que são relativamente fáceis de organizar. O modelo israelense de comunicação com jornalistas me parece o mais realista e prático de por em prática. Tive uma boa experiência com o editathon das minas. Pude perceber a vontade delas de escrever e fazer uma coisa bem feita. Apesar de ser 3 pessoas para esclarecer um grupo, a experiência foi boa. Desconheço algum caso de artigos apagados, revertidos. Eu estava falando com o Moretti agora há pouco, ele pensou em fazer um com eleições agora, dá para atingir um grupo heterogêneo. É polêmico, mas vai ajudar a mostrar para as pessoas que a Wikipedia não é um bicho de 7 cabeças. O editathon é bom porque pega um grupo com interesse em comum.
  • Asaf:Eu quero conectar o que Victor acabou de dizer agora. Gosto da expressão "ilhas de supercomunicação". Ele disse que agora vê as coisas diferentes e que as coisas funcionam. Eu estou oferecendo um desafio para vocês agora: Sejam replicadores, conversem com suas sub-redes. Falem da percepção que você têm do que pode ser melhorado. Falem com as pessoas que não estão aqui. Sejam comunicadores e tornem as comunicações melhores.
  • João: Dentre as ideias do catalisador havia uma coisa de notificar que o artigo está em desenvolvimento por "estudantes/novatos" -- porque houve problemas com outros editores e suas primeiras edições.
  • Célio: Qualquer pessoa pode criar uma tag para o artigo que informe que ele está participando de uma força-tarefa ou do programa de educação. Basta que o professor tenha a iniciativa de identificar isso na pagina de discussão do artigo. Curiosamente, um dos melhores editathons que tivemos foi puxado por uma editora pouco ativa. Isso mostra que precisamos pensar cuidado com a ideia de que precisamos de uma organização super estruturada. É possível fazer muitas coisas com uma estrutura mais leve.
  • Fábio: Sobre a questão do banner informando que o artigo está sendo feito por um editor novato: isso é uma solução para um problema que não deveria existir. As pessoas novas deveriam ser bem tratados e não o contrário. Existem problemas da comunidade online e offline, um dos problemas online é o tratamento dado aos novos editores, conteúdo de qualidade está sendo perdido por detalhes de poucas importância, Há inclusive uma tipo de oportunismo com os editores do programa de educação, para que façam tudo de acordo com o "padrão" nos mínimos detalhes e tenham a edição mantida e assim uma "nota" na disciplina.
  • Jurema: Mesmo que ele coloque alguma coisa errada, ninguém tem que ir retirar o que ele colocou. Se ele está errado, corrija.
  • Tom: O que o João demandou e falou é um problema real que a comunidade deveria pensar. É difícil a pessoa pensar em fazer sem o estímulo de um agente externo. Eu fiz um esforço enorme para ter a tag do embaixador e no artigo, para melhorar a postura que alguns editores tinham em relação às edições. É difícil para o professor entender as reversões.
  • Fábio: O banner dá trabalho e não parece trazer os benefícios desejados. Isso é uma questão que deve ser discutida caso a caso.
  • Raylton: Essa discussão sobre a falta de receptividade na Wikipédia é muito longa. Vale a pena discutir agora?
  • Asaf: Foi bom ouvir o relato de um professor que participa do programa e sobre o uso dos banners. Mas decisões sobre isso só pode ser tomada pela comunidade (política editorial).
  • Tom: Eu acho que foi útil eu estar em contato com alguém da WMF, eu levava muitas demandas da comunidade, como a questão do captcha, criar um e-mail. Ter alguém lá com tempo para ouvir as demandas da comunidade é importante. Ter um canal de comunicação mais direto com a WMF. Por exemplo, a WMF poderia ter alguém para facilitar a comunicação e ajudar na resolução de problemas técnicos.
  • Célio: Eu ousaria dizer que nossa preocupação está no caminho contrário. Queremos preservar o programa de educação, mas o catalisador também funcionou recebendo demandas e questionamentos vindos da fundação. Todos sabemos que houve ruídos sobre o editor visual, remoção do captcha. Será que é preciso um porta-voz ou será que a Esplanada seria um caminho útil?
  • Tom: Eu digo que precisa de alguém na WMF que precisa ouvir as questões da comunidade. O Asaf não tem o mesmo tempo que a Jessie tinha para trabalhar comigo. Para entender as questões técnicas.
  • Asaf: Comentário rápido sobre isso. O Catalisador acabou, então a opção de levar qualquer coisa para a Oona acabou , pessoas que falam português, que estão no mesmo fuso horário e que vão se virar para levar tudo para a WMF. Isso acabou. No entanto, eu sou o seu novo ponto de contato, a nova Oona. Alguém que jamais vai dizer 'isso não é da minha conta'. Eu não fala português, tenho muitas outras comunidade para lidar. Mas, de novo, eu nunca vou deixar de atender suas demandas. Eu vou ajudá-los a encontrar o que precisam. Se sua questão é sobre apoio real financeiro a algo que estejam falando, então eu e minha equipe são quem diretamente pode ajudá-los. Se for outras coisas, eu posso servir de intermediário. Se você não fala inglês suficiente para falar comigo, deve haver outras pessoas que ajudem. O que eu não poderei fazer é acompanhar a esplanada. Vocês deverão me procuram e iniciar o contato. Eu não posso acompanhar todas as esplanadas em todas as línguas que existem. É responsabilidade de vocês fazer o contato comigo. A mediação que a Oona fazia acabou.
  • Asaf: A WMF tem vários facilitadores da comunidade (community liaison), principalmente para as maiores línguas, como inglês e espanhol. Historicamente ocupadas com as partes técnicas e que falam também as línguas locais. Acredito que não exista um facilitador para a língua portuguesa, mas com o fim do catalisador é possível pensar se a comunidade tem interesse e precisa de um facilitador. Mas seria fruto de um processo de decisão amadurecido dentro da comunidade. Essa posição não precisa estar estabelecida em São Francisco, mas localmente.
  • Tom: Eu sugiro que a vaga para esse tipo de trabalhar esteja em São Francisco por importância política -- isso transporta o senso de urgência. Houve uma vez que eu liguei para a WMF para cobrar a solução de problema. Inclusive o tempo dedicado pelo Asaf é limitado.
  • Jo Lorib: É curioso que ele disse que nós estamos sempre trocando o interlocutor, mas eles também sempre trocam. Cada vez que vem alguém de lá, é uma pessoa diferente. Alguém notou o aumento do numero de editores após o bafafá todo que houve na imprensa?
  • Marco: Nesses últimos 25 minutos é fundamental listar aquilo que deve ser mantido das atividades realizada pelo Catalisador.
  • Jo Lorib: Uma das funções do catalisador era assessoria de imprensa, a oona fazia pessoalmente e pessoas ajudavam. Alguém deveria tomar conta disso e deveria ser preservada.
  • Asaf: O material de divulgação está disponível em pdf e suas fontes, assim qualquer pessoal pode reaproveitar esse material. A WMF pode ajudar na impressão em quantidade desse material.
  • Célio: Já existe material de traduzido para o português disponível na Wiki Br: Brochuras
  • Jo: É importante ter algum espaço físico onde material pode ser guardado e eventos realizados.
  • Asaf: Isso pode ser arranjado, mas deve ser bem documentado. A Ação Educativa ofereceu um espaço para a realização deste evento, por exemplo.
  • Fábio: houve uma demanda por entender o comportamento dos editores, isso foi entendido e discutido durante a Wikimania de 2012.
  • Asaf: Temos apenas alguns minutos finais então seria ótimo ouvir o que cada um aprendeu/gostou ao longo do dia de hoje.

Rodada com todos para fechar o encontro

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Cada pessoa que participou do encontro falou uma frase resumindo o que achou.

  • Teles: Esse grupo se diferencia das outras tentativas de formação do capítulo, porque esse grupo concluiu que precisa melhorar os seus conflitos internos e focar mais nas atividades. Atingimos esse patamar e não devemos mudar daqui pra frente.
 COMENTÁRIO: No meu comentário, eu deixei claro que não havia participado de perto da formação dos primeiros capítulos e poderia estar errado nessa minha afirmação, sendo isso apenas algo que, vendo de fora, parecia ser verdade, assim como fiz questão de não parecer que quis reduzir a importância delas.—Teles «Talk to me˱M @ C S˲» 23h13min de 1 de setembro de 2014 (UTC)[responder]
  • Patrício: Nesse tipo de grupo é possível mudar de um contexto mais filosófico para outro mais prático de forma rápida, é incrível ver os pontos discutidos e as possibilidades que temos agora que não existe mais um catalisador mas existe esse grupo e é nossa responsabilidade resolver nosso problemas.
  • Tom: A apresentação do Asaf tocou um ponto importante, que existe uma dificuldade quanto à representatividade, mas o grupo atual está disposto a resolver. Existe um grupo hoje para superar essa barreira. A WMF está disposta a apoiar esse tipo de atividade. Faltou falar melhor sobre a importância de conviver com as diferenças.
  • Raylton: Eu to feliz porque eu vi vontade de fazer alguma coisa. Menos cobrança, um auto-crítica. Foi um prazer conhecer vocês. My pleasure!
  • Rafael Pezzi: Eu concordo com o que o Teles falou, amadurecemos ao longo do dia, mas ainda não estamos no ponto de fazer um chapter mas estamos crescendo nesse sentido.
  • Jo Lorib: Foi a primeira vez que vejo gente diferente das outras vezes. O cara que veio da Fundação é um wikipedista: conhece a coisa! O enfoque é diferente. O pessoal que está aqui tem mais tarimba de Wikipédia. É importante sentir na fundação que vocês são do ramo.
  • Lugusto: Reunião produtiva. Identificou muitas coisas que precisam ser feitas para "substituir" o catalisador e fazer coisas que ele não conseguia.
  • Braz: Eu acredito que o encontro hoje dá uma expectativa de que coisas novas está para acontecer, ainda sim podemos resolver nosso problemas de comunicação e assim continuar.
  • Luiza Teles: Sobre a questão da representatividade concordo com o pensamento do Tom. Particularmente, a reunião só agora a tarde foi esclarecedora pra mim e vejo um movimento mais solto, livre, no sentido de construção é bem melhor. Feliz com a permanência das atividades do programa catalisador, pois tanto trabalho, feito por tanta gente não pode ser perdido.
  • Joice: Só participei da parte da tarde. Gostei bastante. Talvez consiga promover algumas das ações mencionadas aqui. No ensino básico, existe muito preconceito em relação à Wikipedia.
  • Jorge: Encontro bacana para saber que existem muitas pessoas com as mesmas motivações. Estar aqui hoje é muito importante e motivador. Agradeço a vinda do Asaf para discutir as questões sobre o que fazer agora.
  • Fábio Barros: Depois de algum de tempo como voluntário esse é meu primeiro evento significativo para o futuro do movimento. Estive mais ouvindo que falando, mas agora depois disso tudo me sinto mais habilitado a participar e discutir assuntos relevantes para o futuro.
  • Jurema: Agradeço ao Asaf pela presença. Achei uma das melhores reuniões que já tivemos para tratar de assuntos internos. Bom número de pessoas tendo em vista os outros. Conteúdo bastante importante. Vamos em frente!
  • Rafael Moretti: Pessoalmente eu concordo com o que já foi dito, eu gostei muito de conhecer pessoas de outros estados e eu comecei a participar de eventos aqui em SP desde o ano passado e é importante ajudar os novos usuários. Eu gostei do que foi conversado e dos assuntos discutidos.
  • Fabio Azevedo: A presença da WMF nessa reunião ajudou a entender a visão e a relevância do Brasil para a Fundação. O sentimento geral é de que vamos deixar de lado detalhes e vamos ser pragmáticos. As pessoas estão mais dispostas a trabalhar. Pelo ritmo da coisa vamos pode realizar um evento desse tipo em breve por conta própria, tendo assim muito mais autonomia, e ser uma referencia
  • Jonas: Achei muito bacana o que foi discutido. Repito: a estrutura segue a função. Estamos percebendo isso em grupo.
  • Vini: Primeiro, obrigado pelo presença do Asaf, Patrício e de todo mundo que veio para essa reunião esse final de semana. E tenho a sensação de que o tempo gasto foi bem empregada, acreditamos no que estamos fazendo, além disso estamos motivados e alinhados em diversos pontos -- devemos focar nisso agora. Um problema de cada vez. Temos além disso apoio das pessoas que não vieram, elas contribuíram para que aconteça. Estamos num nível além daquele do passado. Mantenhamos as esperanças e vamos em frente.
  • Célio: Valorizo a importância desse tipo de encontro presencial. Esses encontros custam tempo e dinheiro e não são realizados na frequência que gostaríamos, mas são importantes para perceber pessoalmente as nossas diferenças num ambiente diferente, sendo mais fácil tratá-las de modo mais ameno, amigável e racional. Não foi um encontro de tomada de decisões, mas foi importante para perceber uma situação, imaginar um futuro e partir dele colocar a mão na massa, porque somos capazes de fazer muitas coisas, apesar do fim do catalisador. Basta termos o mínimos de organização e iniciativa. Compartilhar afinidades e resolver as nossas diferenças de maneira amigável.
  • Argenton: Participei pouco. O grupo parece que cresceu. Foi uma pena o catalisador ter terminado como terminou. Preferia que as pessoas não tivessem saído. É uma perda de potencial. Não pretendo fazer política com vocês. Se precisar fazer atividades e precisar de mim estarei aqui.
  • Márcio: Agradeço a presença de todos mesmo com o pouco tempo de organização. Muito bom o material apresentado pela manhã, começamos com ideias espelhadas e agora estamos pensando de forma muito mais organizada. Precisamos investir tempo para produzir um futuro interessante.
  • Marco: Obrigado pelo trabalho de transcrição. Foi interessante o ponto sobre lidar com as diferenças internas, porque é fácil ser frio e não ter empatia quando se está longe. Acho importante criar e manter laços encomotodos, serão pessoas e não nicks/números. O grupo vai se identificar consigo e assim ser muito mais coeso e produtivo.
  • Asaf: Eu aprendi um monte, houve várias coisas novas que eu ouvi hoje. Eu apenas gostaria de dizer a maior coisas aprendida hoje: como incrivelmente valioso é estar aqui no Brasil com vocês e falar com cada um e ouvir de cada um, e como foi um grande erro não ter feito isso antes. Eu assumi a região do Brasil na WMF, então eu lia muitos relatórios e pensava que tinha uma grande ideia do que acontecia no Brasil. Não acho que eles estava errados, mas nada substitui a oportunidade de estar com vocês e ouvindo vocês nas sua língua. Foi muito valioso ouvir o discurso ativo e não somente os relatórios. Fico feliz em ouvir o que cada um sentiu, que estão otimistas quanto ao futuro. São notícias fantásticas que me deixam muito feliz. Obrigado aos organizadores que fizeram tudo isso aqui funcionar bem, o hotel a wifi o lugar e tudo mais. Não prestamos atenção quando tudo funciona bem, obrigado por tudo isso. Obrigado.

Coisas do catalisador que devem continuar

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  1. Assessoria de Imprensa / Relações públicas
  2. Programa de Educação
  3. Contato com a Fundação (liason?)
  4. Criação de conteúdo e material de divulgação
  5. Artigos no blog da Wikimedia Foundation (inglês e português)
  6. Sede física para as reuniões
  7. Novidades Técnicas (Tech News)
  8. Geração de pesquisas sobre a ptwiki (tempo parcial)
  9. "Office boy": alguém para enviar por correio materiais de divulgação (adesivos, camisetas etc.) e guardá-los (em suas casas? ;)
Futuro da Wikimedia no Brasil30 e 31 de outubro de 2014 — ver local
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