Museu Afro Digital

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O Museu Afro Digital é uma iniciativa de centros de pesquisa de universidades brasileiras - em Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís - partindo de um acervo inicial de cada um.

África, por José Teófilo de Jesus, obra no Museu de Arte da Bahia.

Sua história tem início num acervo da UNESCO de imagens feitas por expedições a Salvador nos anos 30 a 50, descoberto pelo Prof. Livio Sansoni da UFBA, que vem sendo digitalizado nos últimos anos.

Um dos objetivos do museu será permitir a cada centro e à população organizar suas galerias próprias, sua própria visualização do acervo, além de contribuir com ele.

Durante uma conversa entre Gabriel Cid (UERJ) e Solstag (Ale Abdo), em Setembro de 2011 no Rio de Janeiro, levantou-se uma série de questões onde o Movimento Wikimedia e o Museu Afro Digital podem colaborar.

Esta página tenta organizar essas ideias, formular propostas e acompanhar seu avanço.

Atividades editar

Solstag enviou e-mail pra Gabriel Cid (UERJ) em 20/03/2012 e recebeu uma resposta no mesmo dia pedindo para aguardar novo contato em poucas semanas.

Propostas editar

Conteúdo livre editar

A visão do Movimento Wikimedia exalta a importância de compartilharmos livremente o conhecimento acumulado da humanidade.

Em termos de direito autoral, isso restringe sua atuação a obras em domínio público, ou aquelas disponibilizadas sob uma licença livre, como as que exigem apenas atribuição (CC-BY) ou adicionalmente o compartilhamento pela mesma licença (CC-BY-SA).

Consideramos que seja também de interesse do Museu Afro Digital distinguir as condições de uso do seu material e, em particular, destacar quando ele é livre. Obras livres criam oportunidades maiores e mais criativas de reativação da memória contida nelas por reinserção no cotidiano dos participantes do museu. Valendo tanto para outras instituições como, e principalmente, para os indivíduos que venham a visitá-lo.

Assim, um esforço colaborativo entre o Museu Afro Digital e o Movimento Wikimedia poderia ser a documentação da situação das obras quanto ao direito autoral, e negociação com os parceiros pelo licenciamento livre das mesmas. O Movimento Wikimedia dispõe de voluntários com conhecimento legal e argumentativo para amparar o Museu Afro Digital nesse processo.

Outra colaboração seria em pensar uma política de contribuição de arquivos pessoais que garanta ou incentive o uso de licenças livres na cessão de arquivos pessoais por frequentadores.

Cultura colaborativa editar

Um objetivo do Museu Afro Digital é fomentar a colaboração da população na experiência do museu, fazendo dele um espaço participativo para seus visitantes.

O Movimento Wikimedia dispõe de voluntários treinados em planejar e executar processos colaborativos, que podem ajudar a pensar a melhor forma de promover essa faceta participativa do Museu Afro Digital.

Infra-estrutura editar

O Movimento Wikimedia dispõe de infra-estrutura massiva para hospedagem e organização de obras digitais, gerido por voluntários. Seu repositório audiovisual tem mais de 11 milhões de itens, incluindo obras cedidas por instituições como o Arquivo Federal Alemão, o Museu Britânico e a Biblioteca Nacional de Washington.

Esse repositório é conhecido como Wikimedia Commons

O museu Afro Digital pode valer-se dessa infra-estrutura e de seus voluntários, para a parcela das suas obras que sejam livres, seja como um ponto de organização, de cópia segura, ou até para manter obras em maior qualidade de digitalização do que sua infra-estrutura nativa permita.

Visibilidade editar

O Movimento Wikimedia tem enorme interesse em utilizar a parcela das obras do Museu Afro Digital que se encontrem em licença livre para ilustrar e enriquecer os artigos de seu principal projeto, a Wikipédia, o quinto lugar virtual mais visitado do planeta. Os artigos ilustrados referenciariam o Museu Afro Digital e, assim, dariam grande visibilidade e promoveriam a visitação ao mesmo.

Dotações e bolsas editar

O Movimento Wikimedia é apoiado pela Fundação Wikimedia, cujo programa de dotações prevê disponibilizar recursos para garantir condições de trabalho a qualquer iniciativa alinhada à sua missão. O Museu Afro Digital, onde trabalhar para realizar qualquer das propostas de colaboração acima, pode assim contar com recursos nos termos do programa de dotações da fundação.

Histórico editar

2011 editar

  • Em agosto, Mariana Marchesi (ATOPOS) coloca Solstag em contato com Gabriel Cid (UERJ).
  • Em setembro, Gabriel Cid (UERJ) e Solstag encontram-se no Rio de Janeiro, na UERJ, para levantar uma série de propostas de colaboração.